Por Charles Gentil: 46% de foco, força e fé. 46% de aumento para Bruno Covas

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Foco, força e fé: Agora falta pouco… para muito. 46% de aumento.Não é índice de pesquisa, não. É pretensão salarial mesmo.Reajuste. Em uma primeira votação, de uma sessão extraordinária, ocorrida ontem, segunda-feira(21.12), na Câmara de Vereadores, foi aprovado um Projeto de Lei que permite reajustar o salário do atual Prefeito de São Paulo, Bruno Covas(PSDB), em 46%, ou seja, de 24.174,55 para 35.462,00. Um escândalo.


O salário polpudo não sofre reajuste desde 2012, mas com foco, força e fé esta injustiça pode chegar ao fim, não é?;se um Projeto de Lei for aprovado, agora, em segundo turno de votação.


De acordo com matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, o salário do Prefeito constitui-se em um teto para setores do funcionalismo e, portanto, em função da ausência deste reajuste tinham como que uma trava, para o aumento de seus próprios salários.


Mas, com foco em ganhar mais, contanto com a força mediante pressão junto a bancada de Vereadores para promover o reajuste e fé para motivar sua crença de que são merecedores deste aumento em plena pandemia, o resultado é que o Projeto de Lei está em vias de ser aprovado e além do Prefeito, o aumento irá ser adotado para o vice-prefeito, secretários municipais e, claro, estas categorias de servidores que arregaçaram as mangas e que decidiram em causa própria pressionar para também usufruir de um aumento salarial de 24,1 mil para 35,4 mil, já em 2022.
A Prefeitura não estimou o impacto desta farra, mas há quem diga que o montante gira em torno de 500 milhões, por ano.


Mas, independente do valor exato, uma coisa é certa: dinheiro há e será mal empregado, se a sociedade civil organizada aceitar passivamente, que este abuso seja consumado com a segunda aprovação, que, então, validara este Projeto de Lei, imoral.


Penso que, já que não se pode contar com o bom senso do próprio mandatário psdebista, que deveria declinar (repudiar, mesmo)este aumento privilegiado e demonstrar liderança política na condução da cidade, exigindo de servidores e vereadores, não só responsabilidade orçamentária, mas também sensibilidade social, neste período turbulento e crítico da pandemia, não; sabe-se que, não se poderá contar com Bruno Covas porque, ele próprio, é parte interessada em obter esta regalia e, claro, é por isso mesmo, mais um parasita infiltrado na máquina pública, que se afoga e deleita nas tetas de uma boa mamata.


Sendo assim, diante de pensamentos tão miseráveis, tão vis e oportunistas, de pessoas que, indiferentes ao sofrimento popular, mantém o foco, a força e a fé para beneficiarem a si mesmas, penso que o caminho mais acertado é organizar a mobilização popular para revogar a ousadia desta pretensão salarial.


Há, aqui, um fato político a céu aberto, que pode e deve ser contestado; pode e deve ser explorado pela esquerda e forças progressistas, que não podem, sob hipótese alguma, se silenciar ou manterem-se apáticas ou mesmo inertes, sob o risco de serem consideradas coniventes com estas práticas lesivas a sociedade e a democracia, como um todo.


Digo mais. Deve-se exigir que o gasto estimado a partir de 2022 em torno de 500 milhões/ano em função do aumento salarial cogitado, seja antecipado e empregado – ainda que mediante medidas excepcionais autônomas – e direcionado, imediatamente, sob pena de pressão popular, para viabilizar a manutenção do auxílio emergencial enquanto durar a pandemia.


Que fique claro, como o risco de um relâmpago, no céu azul: o aumento salarial pretendido por Bruno Covas e demais servidores é imoral; um show de patifaria e falta de escrúpulos; um verdadeiro deboche e escárnio contra a população de São Paulo.


A previsão de tempo é de tempestade. E é preciso que a oposição auxilie nesta mudança climática denunciando, junto à população, o foco, a força e a fé, nesta regalia.


Daí porque, não deixar aprovar e se aprovado este Projeto de Lei buscar, imediatamente, revogar com o apoio da população esta sandice para dar um direcionamento social a este montante, que pode e deve minimizar o sofrimento popular.


Mais do que nunca é necessário fazermos oposição de verdade, consistente e robusta contra esta máquina de negligências e morte, que se converteu o PSDB e seus governos, sobretudo, e principalmente, nestes tempos de Bolsonaro
A tucanalha obscurantista, assim como, a extrema-direita neofascista, não podem continuar governando esta cidade e nem este país sem conhecerem, o que significa, uma oposição real com sangue nas veias.


Mais do que nunca e a cada dia, fica cada vez mais claro, que temos que arregaçar as mangas e lutar de verdade; caso contrário, não será movida uma palha, para beneficiar as pessoas.
Não podemos aceitar este aumento de salário de Bruno Covas.


Não ao aumento de salário de Bruno Covas e cia !!! Resistência, já!!!

Charles Gentil
Presidente do Diretório Zonal PT do Centro. Integrante do Democracia e Luta. Coordenador do Comitê Popular Antifascista Ponte Pela Democracia e Lula Livre.

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