Em plenária com a militância, Haddad pede unidade em torno da defesa do legado petista

 

Em ato no Sindicato dos Químicos, o prefeito falou que o país, mais do que nunca, precisa do PT

O diretório municipal do PT em São Paulo convocou uma plenária para fazer avaliação do processo eleitoral desse ano. Realizada na noite desta segunda-feira (21), no Sindicato dos Químicos, a atividade contou com a participação de dirigentes, vereadores, secretários municipais, militantes e simpatizantes.

Na abertura da plenária, o presidente do PT na cidade de São Paulo, vereador Paulo Fiorilo, afirmou que a atividade representa o fim de um ciclo de avaliações que a direção municipal realizou. Fiorilo adiantou que o partido vai lançar material com registro das avaliações.

Ao lado do ex-senador Eduardo Suplicy, o prefeito Fernando Haddad falou sobre o cenário nacional, as ações do seu governo e o futuro do PT. Ele também saiu em defesa do ex-presidente Lula e condenou a cobertura da grande imprensa.

Haddad salientou que é preciso deixar de lado as diferenças e se unir, pois “o Brasil mais do que nunca precisa do PT”. “A hora agora é de deixar diferenças pequenas na mesa e unir nos valores que nos fizeram fundar esse partido”, enfatizou. Ele frisou que o PT representa a esperança de quem espera “transformação social”.

Para o prefeito, a principal tarefa da militância agora é defender o legado do partido e dos seus integrantes.

Diante de cerca de 200 militantes, Haddad ainda fez uma auto-crítica de ações de sua administração. “Sou o único prefeito que governou com 7% de recessão e bateu recordes de investimentos”, disse Haddad, lembrando que 80% de seus feitos estão na periferia.

Segundo Haddad, é preciso ter clareza do momento vivido no país. “É preciso ter clareza dos desafios colocados. O fato do filho do Bolsonaro ter 14% de votos para prefeito no Rio de Janeiro, dá dimensão ao que temos que enfrentar”, afirmou.

Vários militantes aproveitaram a plenária para apresentar sua reflexão sobre o cenário político. Um deles foi o secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de São Paulo, José Américo, que defendeu a necessidade de fazer uma auto-avaliação e pontuou que, devido a atual situação, é necessário reconhecer que o tipo de governo de conciliação de classes chegou ao cúmulo. Outro que fez suas considerações foi o secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo, Arthur Henrique, que pontuou a necessidade de debater a relação do governo com o partido, com a militância e, sobretudo, com a periferia. Para ele, o que está em disputa é a renda.

 

Fonte: Cládio Motta – Portal Linha Direta

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