Copa do Mundo atrai cerca de 500 mil turistas e movimenta R$ 1 bilhão na cidade

A Copa do Mundo levou para as ruas de São Paulo mais de um milhão de pessoas que assistiram aos jogos do mundial na Arena Corinthians, em Itaquera, zona leste; na Fifa Fan Fest, no Vale do Anhangabaú; e nas exibições públicas organizadas pela Prefeitura. A cidade recebeu cerca de 500 mil turistas, dos quais 200 mil estrangeiros, que devem movimentar cerca de R$ 1 bilhão em gastos na cidade.

Os números foram apresentados no balanço divulgado nesta sexta-feira (11) no Centro Aberto de Mídia (CAM), na Praça das Artes, pelo prefeito Fernando Haddad, pela vice-prefeita Nádia Campeão, também coordenadora do Comitê Especial para a Copa do Mundo (SPCopa), e por Raquel Verdenacci, coordenadora executiva do Comitê Paulista da Copa do Mundo, ligado ao governo do estado.

Segundo Haddad, os custos operacionais relacionados ao mundial durante os mais de 30 dias estão estimados entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões, valor que não excede o comumente gasto com eventos como o Carnaval e a Fórmula 1. O valor se refere a gastos com limpeza e exibições públicas, entre outros.

“Do ponto de vista do município de São Paulo, o mês transcorreu com muita naturalidade e tranquilidade. O número de incidentes nem é representativo à luz do número de pessoas que nós recebemos e do número de encontros que São Paulo ofereceu para os turistas. Todos os depoimentos dos visitantes são de que se encantaram com a cidade, de que pretendem voltar, agradecidos com os paulistanos pela hospitalidade, agradecidos aos trabalhadores pelo profissionalismo nos hotéis, nos restaurantes, nos postos de atendimentos”, disse o prefeito.

De acordo o secretário municipal para Assuntos de Turismo e presidente da SPTuris, Wilson Poit, apesar do custo semelhante ao de eventos de grande porte realizados na cidade, a Copa do Mundo trará um retorno 15 vezes superior, algo em torno de R$ 1 bilhão, montante referente aos gostos dos turistas durante sua estadia na capital. Até o fim da primeira fase da Copa, os gastos individuais eram, em média, de R$ 2.200 dos brasileiros e R$ 4.800 dos estrangeiros.

“Com relação ao turismo a surpresa é muito boa e superou todas as expectativas. Esperávamos 70 mil estrangeiros e recebemos 200 mil”, destacou Poit. O secretário destacou ainda que o fluxo de turistas deve ser incrementado nos próximos anos por conta da visibilidade que a cidade ganhou na proporção de 20% por ano.

A avaliação geral é de que os planos operacionais, sobretudo o de mobilidade, a adesão dos moradores, os investimentos na zona leste e o aumento do turismo foram os resultados positivos da realização do mundial em São Paulo. “A Copa do Mundo se encerra só no domingo, mas nós consideramos que do ponto de vista de São Paulo, a nossa missão principal foi encerrada no dia 9 de julho, quando nós concluímos os trabalhos do sexto jogo aqui na cidade. O sentimento de todos que participaram desse trabalho da Copa em São Paulo é muito gratificante. Um sentimento de que São Paulo conseguiu participar de uma forma muito positiva da Copa do Mundo no Brasil”, afirmou a vice-prefeita Nádia Campeão.

No período de jogos da Copa, o planejamento de mobilidade, que incluía mais de 130 rotas protocolares em toda a cidade, foi aperfeiçoado. Desde o início do mundial, Prefeitura e governo do estado incentivaram o transporte público não só nos dias de jogos na Arena Corinthians, mas também nos dias de jogos do Brasil.

“Mais de 80% dos torcedores foram ao estádio de transporte coletivo, de metrô ou de trem. O planejamento saiu do papel e ganhou mesmo a adesão dos torcedores. Isso foi muito importante. Eles entenderam que essa seria a maneira mais rápida e eficiente de ir ao estádio”, afirmou Raquel Verdenacci, do Comitê Paulista. No total, foram mais de 345 mil passageiros em seis dias de jogos, uma média de 57 mil torcedores em dia de jogo.

A Prefeitura adotou ainda uma série de medidas para amenizar o impacto no trânsito. Entre as ações realizadas estão a ampliação do horário do rodízio e das faixas exclusivas de ônibus que funcionam apenas em horário de pico.

Fonte: Secom – Prefeitura de São Paulo

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