Com a força da sua militância, PT comemora 34 anos

No ato, a presidenta defende sua gestão e destaca que a política do partido que vem transformando o Brasil cumpriu seu papel e avança por mais democracia, justiça social e menos desigualdade.

Por DMPT-SP

Na festa dos 34 anos do Partido dos Trabalhadores (PT) realizada em 10/2, no Palácio de Convenções do Anhembi em São Paulo, contou com as presenças da presidente da República, Dilma Rousseff, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, o presidente do PT estadual, Emidio de Souza, o presidente do Diretório Municipal de São Paulo, Paulo Fiorilo, o ex-ministro da saúde, Alexandre Padilha, o prefeito Fernando Haddad, ministros, deputados, vereadores e demais autoridades.

No auditório lotado com mais de 3 mil pessoas, os 34 anos do partido e 11 anos de governos Lula e Dilma foi muito festejado pela militância, que recebeu elogios dos principais oradores pela garra e solidariedade que dedicam ao partido e aos companheiros e companheiras.

O presidente nacional, Rui Falcão, fez um discurso ditando como será o caminho político a ser trilhado neste ano de eleições presidenciais. Ele fez um discurso de defesa do partido, atacou o Supremo Tribunal Federal e classificou os adversários políticos como “neopassadismo” e “novovelhismo”.

Para ele, a chapa tucana é a que forma o “neopassadismo”. “Como não tem quadros modernos, o neopassadismo quer trazer alguns dinossauros de volta. A maioria desses dinossauros foi soterrada pela história. Mas o neopassadismo insiste no seu retorno. Não os identifico aqui, nem menciono os seus nomes em respeito aos que nos ouvem.”

Ele foi além, ao lembrar-se da apreensão do helicóptero da família do senador Zezé Perrela (PDT), aliado político do presidenciável Aécio Neves (PSDB). A aeronave foi apreendida com mais de 400 quilos de cocaína em seu interior. “O algo novo é fechar os olhos, e, quem sabe até, esquecer-se de tapar o nariz, para carregamentos exóticos em helicópteros?”, questionou, sob aplausos da militância.

Rui também fez um alerta para os que criticam o governo: “Pensam que com discursos fáceis serão capazes de mudar o Brasil e fascinar os brasileiros. Mas que ninguém se engane, fica aqui o nosso alerta: o PT não nasceu para apanhar calado. Não vamos levar recado para casa nem virar saco de pancadas da nação”, disse ele, que pediu apoio da militância para a reeleição de Dilma Rousseff.

Falcão ainda disse que a oposição desencadeou contra o PT uma campanha sórdida. “Amparada por uma certa mídia ligada estreitamente aos partidos de oposição. É uma campanha voltada para semear a insegurança, a incerteza, o pessimismo e até o medo entre o povo. Promovem verdadeiras ações de terrorismo psicológico, um enorme tsunami de boatos, esperando assim nos bater nas urnas.”

A presidenta Dilma Rousseff fez um discurso defendendo o seu governo das críticas que tem recebido, especialmente na área econômica. Dilma chamou os seus críticos de “pessimistas” e “caras de pau” e disse que ninguém cobra mais resultados do seu governo do que ela mesma. “Agora eles têm a cara de pau de dizer que o ciclo do PT acabou, que o nosso governo se esgotou, que nós demos o que tínhamos o que dar”, ironizou.

A presidente também chamou de “pessimistas” os que criticam os resultados da sua política econômica. “Esses pessimistas aproveitam alguns desequilíbrios típicos de uma conjuntura internacional muito difícil, que todos os países estão enfrentando, para dizer que o fim do mundo chegou. O fim do mundo chegou sim, mas chegou para eles, e isso faz muito tempo”, afirmou.

Sem citar o julgamento do mensalão, Dilma homenageou a militância “solidária com todos aqueles que concorreram ou concorrem a cargos, mas solidária especialmente com companheiros que mais precisam dela, com companheiros nas situações mais difíceis”.

Ao fim de seu discurso, a presidente falou dos planos para o futuro e de como os governos do PT criaram alicerces para o Brasil avançar. A fala da presidente tem a ver com o slogan criado pelo publicitário João Santana para o evento: “Sempre em frente, sempre à frente”.

O Presidente Lula, em viagem no exterior não esteve presente, mas deixou uma mensagem de otimismo gravada e que foi transmitida durante o evento.

Em seu pronunciamento, o ex-ministro da saúde, Alexandre Padilha, foi ovacionado pela militância. Ele lembrou que o PT surgiu para dar voz para quem nunca foi ouvido, os trabalhadores e os menos favorecidos.

“Nossa democracia não seria o que é hoje, se o PT não existisse”, afirmou Padilha.

Como pré-candidato ao Governo de São Paulo, Padilha falou sobre a Caravana Horizonte Paulista realizada pelo Partido dos Trabalhadores, que teve início no último fim de semana na região de Ribeirão Preto, e que vai percorrer todo o estado nos próximos meses.

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