Brasil assume presidência do Mercosul e Lula quer reforçar o bloco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assume nesta terça-feira (3) a presidência interina do Mercosul, a qual exercerá até dezembro próximo. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, Lula vai manter o firme compromisso com a integração regional e o fortalecimento do bloco.

Os presidentes dos países-membros começaram a chegar na tarde de hoje à cidade argentina de San Juan, Argentina, onde se realiza a Cúpula do Mercosul. Está previsto para a noite desta segunda-feira um jantar oferecido pela presidente argentina Cristina Kirchner em homenagem aos demais governantes sul-americanos.

Além de Lula, estão confirmadas as presenças dos presidentes José Mujica, do Uruguai; Fernando Lugo, do Paraguai; Evo Morales da Bolívia; Sebastián Piñera, do Chile; e Hugo Chávez, da Venezuela.

O Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão de decisão política do bloco, iniciou nesta segunda-feira suas deliberações em San Juan. Participam do encontro os chanceleres, ministros de Economia e Indústria e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros do bloco, além de representantes da Venezuela, país em processo de adesão ao Mercosul, e das nações associadas do organismo (Chile, Bolívia, Equador, Peru e Colômbia). Também participam membros do Parlamento do Mercosul (Parlasur) e representantes da sociedade civil.

Entre outros temas, está previsto que o CMC aborde a reabertura de negociação de um tratado de associação política e comercial com a União Europeia (UE).

Ontem (2) foi assinado um tratado de livre comércio com o Egito, pelo qual liberalizarão gradualmente suas trocas comerciais em um prazo de dez anos. O acordo foi assinado pelo ministro do Comércio do Egito, Rachid Mohammed Rachid, e o chanceler argentino, Héctor Timerman, durante a cúpula do bloco sul-americano na cidade argentina de San Juan. Este é o segundo acordo de livre-comércio do Mercosul fora da América Latina depois do selado com Israel em 2007.

Os representantes dos países sul-americanos vão tratar também da outorga de financiamento regional a vários projetos de infraestrutura.

Um dos assuntos centrais ainda pendente de acordo é a redação do código alfandegário do bloco, a eliminação da dupla cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC) .

 

por: informes.org

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