Ato #jogodogabinete quer Alckmin fora do Twitter

Na manhã desta terça-feira, os usuários do Twitter levaram a tag #jogodogabinete aos Trending Topics nacional (lista de assuntos mais comentados no site) com o incentivo de bloquear o perfil do governador Geraldo Alckmin e a denúncia ao site como sendo um spam, a fim de que ele seja expulso do microblogging.

Por Brasil247
Terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A ação de monitoramento de protestos contra o governo de São Paulo nas redes sociais gerou, claro, outra manifestação, no mesmo ambiente virtual. Na manhã desta terça-feira, os usuários do Twitter levaram a tag #jogodogabinete aos Trending Topics nacional (lista de assuntos mais comentados no site) com o incentivo de bloquear o perfil do governador Geraldo Alckmin e a denúncia ao site como sendo um spam, a fim de que ele seja expulso do microblogging.

“Jogo do Gabinete Antiprotesto: entre na conta de @geraldoalckmin_ e use block + report for spam. Use a tag #jogodogabinete”, escreveu o cartunista André Dahmer (@malvados), um dos incentivadores do ato virtual, que já teve sua mensagem retuitada mais de 50 vezes. A usuária @karinereis também protestou: “’Governador’ e ‘prefeito’, esquecem que foi o povo que os colocaram no poder, se fazem protesto, fazem com total a razão! #jogodogabinete”.

O ‘gabinete antiprotesto’, conhecido hoje por meio de uma reportagem publicada na Folha de S.Paulo, protege o governador de manifestações populares. Segundo a matéria, Alckmin não esteve em dois eventos nos últimos seis dias após a notícia, detectada antes pelas equipes da Casa Civil e da Comunicação do Palácio, de que seriam realizados no local atos de oposição ao governo.

Um deles foi o aniversário da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro, dia em que o prefeito Gilberto Kassab foi alvo de ovadas da população, de dentro do carro da Prefeitura, quando saía da missa celebrada na Catedral da Sé. Ovos que Alckmin escapou graças ao monitoramento nas redes. As manifestações do feriado eram contra a desocupação do acampamento de Pinheirinho, em São José dos Campos, e a operação da Polícia Militar na Cracolândia, ambas marcas do governo paulista.

O governador também escapou de sacos de chuchus – levados especialmente para serem arremessados contra ele, que há tempos ganhou como apelido o nome do vegetal – no mais recente evento em que não esteve, no último sábado, na inauguração da nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC).

Segundo a reportagem da Folha, a assessoria do governador alegou que ele não esteve na missa do aniversário de São Paulo por “questão familiar” e que não havia confirmado presença na inauguração do Museu e, por isso, não seria uma falta. Os protestos são monitorados pela subsecretaria de Comunicação e por um assessor do governo.

 

 

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