Após pressão de estudantes, Alckmin volta atrás e desiste de fechar escolas

 

Após grande pressão de estudantes, pais e professores, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou atrás na decisão de fechar 93 escolas estaduais em 2016. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (19), durante audiência de conciliação com a comunidade estudantil.

Segundo o secretário Estadual de Educação, Herman Voorwald, os estudantes tem 48 horas para desocupar as escolas tomadas em protesto para que a decisão do governo serja publicada.

Desde o dia 10 de novembro, estudantes que seriam prejudicados com a reorganização proposta por Alckmin iniciaram um movimento de ocupação das unidades educacionais. Até o momento, 63 escolas participaram no movimento de ocupação, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Antes das ocupações, professores e estudantes realizaram protestos diários contra a política educacional tucana.

Inicialmente, a Secretaria da Educação previa fechar 94 escolas e transferir 311 mil alunos ano que vem. O plano sofreu derrota na Justiça na segunda-feira (16). Uma decisão em caráter liminar suspendeu o fechamento da escola Braz Cubas, em Santos, a pedido da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil (AOB).

Na semana passada, o governo já havia recuado da decisão de fechar outro colégio, na zona rural de Piracicaba, a 160 km de SP, após mães procurarem a Promotoria.

Segundo a secretaria de Educação, os protestos afeta as aulas de pelo menos 26 mil estudantes. Nesta quarta (18), a pasta publicou no “Diário Oficial” uma resolução que mantém o cumprimento dos 200 dias letivos em todas as escolas da rede e que a equipe gestora deve reprogramar e estender o calendário letivo nas unidades em que as aulas estão suspensas devido às invasões.

Fonte: Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Folha de São Paulo

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