1º de maio: ‘Brasil precisa mudar para voltar a crescer e gerar emprego’

As centrais sindicais farão novamente um ato unificado no próximo 1º de Maio. O evento será na Praça Charles Miller, em São Paulo, em frente ao Estádio do Pacaembu, a partir das 10h. De acordo com o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, essa unidade dos trabalhadores serve para expressar posição política, principalmente num ano de disputa eleitoral.

Em entrevista ao programa Revista Brasil TVT, Miguel ressaltou a importância da Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), que definiu a agenda dos trabalhadores e as pautas das centrais para as eleições. “A unidade das centrais é muito importante. Nós temos as nossas diferenças, mas avançamos muito na Conclat e vamos repetir isso no 1º de Maio. A base desse dia será as propostas apresentado no evento, com o objetivo de reunir muita gente, depois de dois anos sem poder fazer essa mobilização”, afirmou.

“Estamos num ano eleitoral, então é importante um grande ato. Está na mão dos trabalhadores o futuro do país. O único momento que o patrão e o trabalhador possuem o mesmo peso é agora, na urna. Quem acha que tem que manter como está, já tem o atual governo como exemplo. Mas quem defende um Brasil que precisa mudar, voltar a crescer e respeitar a democracia, precisa votar para mudar”, acrescentou Miguel Torres.

Trabalhadores em pauta

Na última quinta-feira (14), as centrais se encontraram com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, para entregar o documento elaborado na Conclat. Miguel explica que, na conferência realizada pelas entidades, foi possível elaborar diversas pautas para o país, desde o trabalho até a saúde e meio ambiente, “criando um documento complexo e muito forte”.

“O Lula recebeu muito bem o documento, elogiou a profundidade das propostas e valorizou a unidade das centrais. Além disso, queremos debater a reforma trabalhista, pois tudo que ela prometeu, gerou o contrário. Foi um desastre para os trabalhadores e, o que está acontecendo na Espanha, pode ser um exemplo para nós. Podemos revogar muitos pontos, a partir da eleição de Lula”, acrescentou.

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