Lideranças do PT alertam para prisão seletiva do ativista Galo

Foto: Lula Marques

“É de se impressionar a rapidez com que o Estado manda prender alguém por queimar uma estátua, mas até hoje não conseguiu descobrir quem lançou uma bomba no Instituto Lula, quem atirou contra o ônibus da caravana e quem mandou matar Marielle Franco”, questionou Lula em seu perfil de Twitter.

O ex-presidente reagiu à detenção do  líder dos entregadores antifascistas que teve a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira, 28, à tarde, após comparecer para depor à Polícia Civil sobre o protesto no qual uma estátua do bandeirante Borba Gato foi incendiada, no último sábado (24), em São Paulo.

Em seu tuite, Lula advertiu sobre o comportamento seletivo do Estado que não agiu com a mesma presteza frente a fatos envolvendo o partido e lideranças populares, como ocorreu nos casos da perseguição armada aos ônibus da caravana do partido realizada em 2018, no ataque à bomba contra o Instituto Lula e no assassinato da vereadora Marielle Franco.

Solidariedade e alerta
Também em seu perfil do Twitter, a deputada federal (PR) e presidenta do Partido dos Trabalhadores manifestou solidariedade a Paulo Galo e sua companheira Géssica. “Nada disso acontece com os bolsonaristas que espalham violência por aí”, cobrou Gleisi, destacando que os dois foram presos quando se apresentaram voluntariamente à Polícia. “Estamos atentos”, alertou a presidenta do PT.
Na mesma direção, parlamentes federais do Partido dos Trabalhadores afirmaram que a prisão é arbitrária e demonstra como a Justiça age com dois pesos e duas medidas contra militantes de esquerda ante atos de violência praticados por bolsonaristas, de acordo com matéria publicada no site oficial da Bancada do partido na Câmara Federal (veja aqui a postagem).
https://twitter.com/gleisi/status/142049531022118912

Redação da Agência PT

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