No próximo dia 20, o PT promove, em São Paulo, um grande ato para comemorar os dez anos do Governo Democrático e Popular com as gestões do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma. O evento foi destacado pelo senador Aníbal Diniz (PT-AC), que disse, nessa quarta-feira (13/02), em discurso no plenário do Senado, que o aniversário dará início a um processo de reavaliação do País. “Será o momento em que a gente vai poder fazer uma leitura de Brasil, do que o Brasil avançou ao longo de sua história e do que foi possível conquistar no período em que o presidente Lula esteve à frente da presidência e agora concluída a primeira etapa do governo da presidenta Dilma”, destacou.

Aníbal aproveitou a ocasião para criticar o paradoxo entre a boa avaliação da sociedade sobre os governos petistas – resultado dos avanços sociais e econômicos conquistados neste período – e as críticas constantemente disparadas pela mídia às gestões petistas. “Como é que governos tão bem avaliados pela sociedade, pela população brasileira, como foi o governo do presidente Lula e como está sendo o governo da presidenta Dilma serem governos tão atacados pela imprensa nacional?”, questionou. O senador argumenta que não compreende como um Governo que conseguido incluir na sociedade milhões de pessoas que estavam abaixo da linha de pobreza é tão duramente atacado pelos jornais.

Para exemplificar, o senador acreano destacou o desempenho da economia brasileira, em 2008 e 2009, diante da crise econômica mundial. Ele frisou, a condução firme do ex-presidente Lula, que levou o Brasil a atravessar a instabilidade financeira com tranqüilidade, o que, não sua opinião, voltou a se repetir entre 2011 e 2012, com o agravamento da economia internacional, atingindo em cheio a zona do euro. Aníbal elogiou a postura da presidenta Dilma que, segundo ele, “mantém o País vacinado contra a crise.”

Sobre o PIB, ele refletiu que ainda não foi o esperado, foi muito aquém daquilo que foi projetado. “Isso é motivo de preocupação sim, de todos os brasileiros, seja da oposição, seja da situação. Temos que reconhecer que o Brasil cresceu pouco, mas não agrediu a condição de seguridade social de nenhum trabalhador brasileiro. Diferentemente do que em vários países da Europa, onde os benefícios sociais são agredidos por conta da crise. A presidenta Dilma teve a firmeza necessária para manter todos os direitos dos trabalhadores assegurados, sem mexer em um sequer dos direitos dos trabalhadores até aqui. E isso não é fácil, isso é muito difícil”, avaliou.