Acompanhe a repercussão internacional do golpe

 

 

Confira o que diversos jornais internacionais falaram sobre o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff
 

Golpe baixo no Brasil

Após a efetivação do golpe no Senado, diversos jornais internacionais deram destaque para a destituição da presidenta eleita Dilma Rousseff. Em um dos editoriais mais enfáticos publicados na mídia internacional, o El País resumiu: “Golpe baixo no Brasil”. Para o jornal espanhol, a destituição da presidenta “constitui um golpe baixo no funcionamento institucional em um país que durante décadas e com esforço se converteu em um exemplo de democracia consolidada para toda a região”.

O editorial ainda fala que o procedimento de destituição previsto na constituição foi utilizado injustamente, uma vez que não foi encontrada nenhuma prova contra a presidenta eleita. “Estamos diante de uma fraude na lei que joga uma grave sombra no futuro imediato do Brasil, mais necessitado de unidade frente à crise econômica e política que de divisões irreconciliáveis”, conclui o texto.

El País: Golpe baixo no Brasil

 

01/09/2016 11:30
Luta épica

O jornal inglês The Guardian também escreveu um editorial especialmente sobre o golpe no Brasil, afirmando que “a senhora Rousseff travou uma luta épica contra o que ela e seus apoiadores chamam de golpe”. Para o jornal, “é difícil ignorar um grau de injustiça nesta queda brutal: Rousseff nunca foi acusada pessoalmente de haver se beneficiado de corrupção, diferente de dezenas de oficiais e políticos brasileiros – muitos dos quais votaram por sua retirada”.

De acordo com o editorial, sob o governo Dilma, o país havia se tornado um modelo na redução das desigualdades e creditar todos os problemas do país a uma mulher seria simplista e ingênuo. “Muitos daqueles felizes em vê-la destituída do poder são os mesmos com a esperança de que como resultado, serão poupados da atenção dos juízes anti-corrupção”, completa o texto.

The Guardian

The Guardian

 

01/09/2016 11:20
Injustiça histórica

O site alemão Deutsche Welle fez um apanhado da notícias afirmando que a imprensa de seu país considerou o impeachment “uma injustiça histórica” contra a presidenta Dilma Rousseff. Segundo o veículo de comunicação, os mais importantes jornais e revistas alemães questionaram a legitimidade do impeachment, classificado-o com um processo com motivação política. “Michel Temer, que governará o país até 2018, foi apontado como alguém que nunca teria ganhado uma eleição.”

“A palavra golpe tem um grande peso na América Latina”, afirmou o influente portal Spiegel Online, apontando que o conceito é associado a generais e tanques nas ruas. “Mas como se deve chamar o processo em que uma chefe de Estado democraticamente eleita é afastada de seu cargo com uma justificativa legal duvidosa?” O veículo qualificou o processo de “farsa”, formalmente correto, mas com base legal frágil.

Deutsche Welle

Deutsche Welle

 

01/09/2016 11:15
Falta de transparência

O jornal argentino Clarín, conhecido por suas posições geralmente conservadoras, fez uma cobertura intensa e crítica ao golpe. Em uma das matérias, o jornal fala que o processo “se tratou de de uma confusão que poucos conseguiram explicar e quase ninguém conseguiu entender”, e ressalta que foi marcada por falta de transparência.

Outro texto, intitulado “Estamos no final de um golpe, não de um impeachment”, o jornal traz falas da senadora Vanessa Grazziotin e reconhece que foi um “procedimento formal para arrancar a presidente do cargo”.

Clarín, da Argentina

Clarín, da Argentina

 

 

01/09/2016 11:06
Injustiça

O jornal boliviano La Razón, maior do país, destacou o golpe contra a presidenta eleita Dilma Roussef com uma matéria intitulada “Triste final para a primeira presidenta do Brasil”. O jornal afirma que o golpista Temer se movia nos bastidores para desbancar a presidenta e que ela acabou cercada por um “congresso conservador e salpicado pela corrupção”.

O jornal boliviano ainda destacou que o termo “golpe” já é combatido pelos que assumiram o poder, com medo de serem associados a uma ruptura institucional.

 

La Razon

La Razon

La Razon

 

01/09/2016 11:05
Golpe no Brasil

A rede de televisão Telesur tem feito a cobertura dos eventos no Brasil falando abertamente que se trata de um golpe.  Em seu site, o canal fala que “foram vários vários os ganhos sociais” no governo da presidenta Dilma e que agora “entram em eminente perigo de extinção, graças às políticas de Michel Temer, que em apenas três meses de mandato já recebeu grandes críticas e um enorme rechaço de parte da população”.

O canal também lembra que “a nível econômico, a destituição dede Dilma Rousseff pode marcar um retrocesso na relacão do Brasil com o grupo dos Brics e a integração e cooperação com a América Latina”.

Telesur denuncia o golpe

Telesur denuncia o golpe

 

01/09/2016 11:02
Mujica denuncia golpe

O ex-presidente uruguaio José Mujica foi destaque do portal Tele Doce, denunciando o golpe que ocorreu no Brasil contra a presidenta eleita Dilma Rousseff. “Acontece que corruptos acusam politicamente a Dilma, sem argumentos, sem crime cometido”, disse o ex-mandatário do país vizinho, em entrevista veiculada no site.

Na entrevista, Mujica ainda fala que “vimos a consumação de um golpe de estado que já estava anunciado. O chanceler do Brasil veio aqui há pouco tempo dizer que já estava decidido. Quero dizer que toda a discussão do Senado foi uma gigantesca pantomina para tapar o rabo. Tudo estava decido”.

Mujica denuncia golpe na Tele Doce

Mujica denuncia golpe na Tele Doce

 

01/09/2016 08:53
BBC: Temer deve enfrentar ‘batalhas duras’ no Congresso e na sociedade

Após a posse do governo golpista de Michel Temer, a emissora britânica “BBC” publicou uma matéria em sua edição brasileira dizendo que Temer deverá enfrentar “batalhas duras” no Congresso Nacional e na sociedade para levar suas propostas adiante.

O jornal também ressaltou que, dentre as propostas do novo governo, há várias medidas que alteram direitos de trabalhadores e aposentados.

 

Segundo o texto da “BBC”, além da proposta de controle mais rígido sobre os gastos, outros temas “impopulares” estarão em discussão, como as reformas da Previdência e trabalhista.

A matéria aponta também que as privatizações devem ser a “marca” de Michel Temer, que já indicou em entrevistas recentes a possibilidade de vender para o capital privado o controle dos Correios e de aeroportos como Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Congonhas (São Paulo).

 

01/09/2016 08:22
El Telégrafo: Golpe de Estado en Brasil

O jornal “El Telégrafo”, do Equador, denunciou o golpe sofrido pela democracia brasileira. A capa da edição desta quinta-feira (1) foi bem clara: O Brasil sofreu um golpe de estado.

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01/09/2016 07:29
Prefeita de Barcelona (Espanha) presta solidariedade a Dilma

A prefeita de Barcelona (Espanha), Ada Colau Ballano, se manifestou contra o golpe de Estado no Brasil.  Em seu twitter, Ada disse: “Maldade sem limite. E ainda pior: impunidade a golpistas que louvam torturadores”.

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