O futuro do estado de São Paulo foi tema de um encontro na tarde desta terça-feira (12) na sede da CUT, em São Paulo. Representantes da CUT-SP, das centrais sindicais e dirigentes de várias entidades receberam a visita de Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, ex-prefeito da capital paulista e pré-candidato ao governo do estado. No encontro, as lideranças sindicais expuseram suas expectativas com relação à retomada do desenvolvimento de São Paulo com geração de emprego e renda e proteção aos direitos dos trabalhadores e das trabalahdoras.
Ao fazer uma análise sobre a atual situação, não somente do estado, mas do Brasil como um todo, Haddad reforçou que o ano de 2002, em que os eleitores vão escolher lideranças que vão ocupar o Poder Executivo – Presidência da República e governos dos estados -, é crucial para a sociedade decidir que país quer deixar para as próximas gerações.
“Estamos vivendo o ano de nossas vidas. A eleição de Lula não é somente mais uma eleição, um momento que a gente vive a cada quatro anos. Se Boslonaro for reeleito, teremos uma catástrofe institucional, social, econômica e internacional”, disse Haddad.
O ex-ministro elencou a série de tragédias vividas pela sociedade nos dias de hoje como a miséria, a fome, o desemprego, a inflação e os altos preços dos alimentos que penalizam, sobretudo, a população mais pobre. “O país tem hoje cerca de 20 milhões de pessoas passando fome. E por culpa, ele reforça, é do sistema que foi imposto a partir do golpe de 2016 e que resultou na eleição do atual presidente”, disse.
Ainda sobre o país, Haddad falou dos retrocessos em direitos e políticas públicas. “Temos a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] rasgada, a pauta ambiental degradada, direitos educacionais desconsiderados – mais de 25% das crianças e jovens ficaram sem escola na pandemia e o país hoje não tem nenhum plano para consertar isso”.
“Assim como não tem nenhum plano para resolver a fila do SUS [Sistema Único de Saúde] que durante os últimos dois anos, suspendeu vários dos atendimentos para a atenção à pandemia”, completou.
As pessoas não estão se dando conta do tamanho do buraco em que colocaram o país
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