O Sindicato Nacional dos Aeroportuários organizou uma manifestação nesta terça-feira (9) contra o leilão de concessão do Aeroporto Nacional de Congonhas. Durante o ato, que ocorreu em frente ao aeroporto, o presidente do sindicato Francisco Lemos alertou para os riscos dessa privatização.
De acordo com Lemos, a concessão irá aumentar em 37 % o trânsito no aeroporto, podendo chegar a 50%, o que acarretará no aumento dos riscos nas operações, ruído, emissão de gases e impacto no entorno.
O presidente do Sindicato também alertou para o fim do acordo coletivo para os funcionários da Infraero que demorou 32 anos para ser construído.
O leilão está previsto para ocorrer no dia 18 de agosto e faz parte de um pacote de privatização que abrange 15 (quinze) aeroportos pelo país. De acordo com o sindicato, as condições e critérios da ANAC conduzida pelo programa de desestatização Ministério Federal de Infraestrutura, comandado pelo atual candidato ao governo de São Paulo, Tarciso de Freitas, são imprecisas e duvidosas.
O Sina afirma que faltam elementos técnicos, a licença ambiental está vencida e não existem estudos de impacto ambiental, segurança aérea e ruído provocados pelo aumento elevado das operações.
No início do mês de agosto, o Sina esteve em reunião com a líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo, Márcia Lia e o presidente da Associação de Moradores do Entorno do Aeroporto de Congonhas, Edwaldo Sarmento. Durante a reunião, a líder da Bancada assumiu o compromisso de estudar e promover representação ao Ministério Público Federal, já que o leilão é de responsabilidade do governo federal.
Confira o discurso do presidente do Sina no ato que ocorreu na manhã desta terça-feira (9)
https://twitter.com/ptsaopaulosp/status/1557028367928524800
Redação do PT São Paulo