Protestos lembram os quase 100 mil mortos e pedem o fim do governo Bolsonaro

Esta sexta-feira (7) foi marcada por mais uma Jornada de lutas pelo Fora Bolsonaro e em Defesa da Vida, organizada pela Campanha Fora Bolsonaro. Os protestos denunciaram a omissão e descaso do governo Bolsonaro pela morte de quase 100 mil pessoas, vítimas do novo coronavírus. Movimentos populares, entre eles a Central de Movimentos Populares (CMP) e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), organizaram simultaneamente, mais de 60 ações, em 19 estados, por volta das 17 horas. Outros protestos ocorreram durante este dia de luta em defesa da vida, dos direitos e pelo Fora Bolsonaro, organizados por frentes, partidos e movimentos populares, reunidos na Campanha Fora Bolsonaro.

Com a necessidade do isolamento social devido à pandemia, dezenas de ações e protestos ocorreram em pequenos grupos, respeitando as regras de isolamento social, com cartazes, faixas e apitos, nas casas, comunidades, associações, conjuntos populares, ocupações, favelas, bairros das periferias de todo o país.

Para Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, “não é natural as mortes de 100 mil pessoas em cinco meses. Bolsonaro é responsável por este genocídio, pelo desemprego e pelo sofrimento do povo. Ele está cometendo um crime e, por isso, precisa ser derrubado da Presidência. Impeachment já”.

Os movimentos populares denunciaram que está em curso no país um projeto de morte do povo empobrecido e de destruição do país, com fome, desemprego e miséria, que afetam milhões de pessoas. As manifestações lembraram as quase 100 mil vidas perdidas, atribuindo o alarmante quadro, em grande parte, à irresponsabilidade de Jair Bolsonaro pela falta de política para a saúde e demais áreas e desprezo pela vida humana.

Além do mote Fora Bolsonaro e em defesa da vida, os manifestantes também reivindicaram direitos, como moradia digna, despejo zero, saúde, emprego, renda, alimentação, água e saneamento público.

“Não vamos parar nossos protestos e a pressão popular vai aumentar cada vez mais até que este governo esteja fora do poder. Só assim conseguiremos pôr fim ao genocídio e ao ataque à classe trabalhadora”, defende Kleber dos Santos, coordenador nacional do MLB.

Mais informações:
Raimundo Bonfim (11) 9 7223-8171, coordenador nacional da CMP
Kleber dos Santos (81) 9 8509-8182, coordenação nacional do MLB
Silene Santos (11) 9 7683-2499, assessora de imprensa da CMP

Foto: CMP

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