Para William De Lucca não existe “nova política”, existe política boa ou ruim

O jornalista, ativista de direitos humanos e influenciador digital, William De Lucca, participou nesta quarta (3) de live no instagram do PT São Paulo. O bate papo com o presidente do diretório municipal, Laércio Ribeiro sobre renovação política abrangeu também outros temas como a gestão tucana em São Paulo diante da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com William, que também é pré-candidato a vereador de São Paulo, não adianta renovar se você não tiver identidade política. “Não adianta ser somente jovem, mulher e negro e não ter nenhum compromisso com as pautas que a gente (PT e esquerda) defende”, disse ele ao citar Fernando Holiday, Kim Kataguiri e Joice Hasselmann como exemplos de parlamentares com perfil de renovação, mas com ideias totalmente ultrapassadas.

Ele também ressaltou a importância de desmistificar para a população a ideia de “nova política”. “Nova política não existe, existe política boa e política ruim. Política ruim é da corrupção, política boa é a política que reúne as pessoas para discutir o bem comum, o bem da sociedade”, disse ele.

De Lucca também falou sobre a importância do parlamento aderir novas ferramentas tecnológicas para trazer a população para o debate político e ouvir as demandas da sociedade.

Pandemia do Covid-19

Para o presidente do diretório municipal Laércio Ribeiro, a pandemia trouxe as graves consequências da desigualdade social e de um estado frágil. “A gente pede para as pessoas ficarem em casa, mas a gente sabe que pra ficarem em casa, elas precisam ter garantia do alimento na mesa e o governo (Bruno Covas, Doria e Bolsonaro) não tem feito isso”, disse ele.

Para De Lucca esta política de estado mínimo não funciona, pois de acordo com ele na prática o estado já é mínimo na periferia, na favela.

Ele destacou a importância de tratar o governo Bolsonaro, Dória e Bruno Covas da mesma forma, pois no final a política deles representa a mesma coisa. “São todos filhos do mesmo pai, o mesmo projeto político de destruição do estado, fascista personalité: mata pobre, mas sabe usar talheres”, apontou ele.

Sobre as ações tomadas em São Paulo durante a pandemia, Willian destaca: “apesar de parecerem sensatos, o que não é difícil diante do Bolsonaro, eles (Doria e Bruno Covas) fizeram arremedos de isolamento social o tempo inteiro, não implantaram o lockdown, e nós teremos uma segunda onda de mortes em São Paulo”.

Por Diane Costa do PT São Paulo

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