Orgulho LGBTQIA+: PT promove ‘invasão’ nas redes para celebrar conquistas e reforçar lutas

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A Revolta de Stonewall é o nome dado aos protestos que começaram em 28 de junho de 1969, quando um grupo de policiais invadiu o bar Stonewall  Inn, no bairro de Greenwich Village, em Nova York.

Já no Brasil, no dia 28 de junho de 1970, foi realizada a primeira marcha do Orgulho Gay, que comemorou as conquistas da comunidade LGBTQIA+ apenas um ano após os protestos da Rebelião de Stonewall.

Este ano, para celebrar o Dia do Orgulho e da Luta LGBTQIA+, a parceria das redes sociais do PT Brasil (@ptbrasil) com a Secretaria Nacional LGBT do PT (@lgbtdopt), tendo à frente Janaína Barbosa, realiza uma ação de redes que contará com uma ocupação no estilo das “invasões” feitas por alguns perfis que buscam uma forma de “comunicação de guerrilha”.

A ideia, segundo a coordenação de redes do PT, é fazer com que os Stories do Instagram sejam tomados de postagens de pessoas relacionadas à data e à pauta do dia.

Assista abaixo o vídeo com o anúncio dessa “invasão” das redes pela secretária nacional LGBT do PT, Janaína Oliveira:

Acesso ao SUS: vitória das pessoas trans

Na quarta-feira (26), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar que o Ministério da Saúde altere todos os seus sistemas, garantindo marcações de consultas e exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de todas as especialidades médicas, “independentemente do registro do sexo biológico”. Seis ministros já votaram, todos a favor de permitir o acesso das pessoas trans às políticas de saúde do governo federal.

A ação no Supremo tem origem em uma ação apresentada pelo Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em 2021, quando o partido apontou as dificuldades no acesso de transexuais e travestis ao atendimento pelo SUS. A ação no STF denunciava que as pessoas trans que alteram o nome de registro civil não obtinham acesso a serviços de saúde referentes ao seu sexo biológico.

De acordo com a argumentação do PT, os homens transexuais com nome social retificado e aparelho reprodutor feminino não conseguiam consultas e tratamentos com ginecologistas e obstetras. Assim como também as mulheres trans com órgãos reprodutores masculinos não tinham acesso a especialidades como urologia e proctologia. Essas pessoas tinham o direito à saúde, à igualdade e à dignidade da pessoa humana violados, segundo a ação do partido.

Outro problema também apontado pelo PT na ação era a impossibilidade de registro na Declaração de Nascidos Vivos (DNV) dos nomes dos pais de acordo com sua identidade de gênero, independentemente de ter feito o parto.

Da Redação da Agência PT

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