São Paulo – A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (12) mostra o ex-prefeito Fernando Haddad na liderança ao governo de São Paulo, e também que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria a eleição no estado, o maior colégio eleitoral do país, se o pleito fosse hoje. Ele aparece com 39% das intenções de voto, ante 28% de Jair Bolsonaro (PL). O candidato do PDT, Ciro Gomes, vem em terceiro lugar, com 8%. No levantamento anterior, de 17 de março, o petista tinha os mesmos 39%, enquanto presidente somava 25%.
No levantamento de hoje, o ex-governador João Doria (PSDB) tem apenas 4%, André Janones (Avante) aparece com 2% e Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe d’Avila (Novo), com 1%. O pré-candidato do partido “mais poderoso do país” (em termos de fundo partidário), Luciano Bivar (União Brasil), sequer pontua. Em um cenário hipotético, sem Doria, Janones, Simone Tebet, D’Ávila e Bivar, e apenas Ciro Gomes na disputa como representante de uma eventual terceira via – que o próprio pedetista já rejeitou – Lula lidera com 41%, seguido por Bolsonaro, com 30%, e Ciro, com 11%.
Virada em relação a 2018
Na comparação com a eleição de 2018 – quando o candidato petista era Fernando Haddad –, a mudança de cenário em 2022 é muito favorável a Lula. Há quatro anos, Bolsonaro teve 15.306.023 votos em São Paulo (67,97%), ante 7.212.132 (32,03%) do ex-prefeito paulistano.
No estado com o maior colégio eleitoral do país, com 33.565.294 de eleitores (22,69% do total), Lula lidera a intenção de voto entre as mulheres, repetindo cenário nacional, embora com menos força. Mesmo assim, o pré-candidato do PT, junto a outras seis legendas, tem ampla vantagem no universo feminino: 41% contra 23% de Bolsonaro. Os outros pré-candidatos, somados, atingem 15%. No Brasil, Lula tem apoio de 50% das mulheres contra 24% de Bolsonaro,
No segmento masculino paulista, a disputa é equilibrada: o petista está à frente com 36% a 35%. No quadro nacional, 42% dos homens indicam voto em Lula, 39% em Bolsonaro, 12% em outros e 7% não sabem.
Por Redação RBA