“O Brasil da saúde segue firme!”, escreveu o senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE) em uma rede social, comemorando o balanço do Mais Médicos no primeiro ano do terceiro governo Lula. O programa registrou um aumento de 105% no quantitativo de profissionais atuantes em 2023. Com 28,2 mil vagas preenchidas em 82% do território nacional, 86 milhões de brasileiras e brasileiros foram beneficiados. Além disso, em apenas um ano, o Mais Médicos alcançou 744 novos municípios de todas as cinco regiões brasileiras.
Os médicos também chegaram em 100% dos 34 distritos sanitários indígenas – um avanço importante diante da desassistência enfrentada por essa população nos últimos anos. Só no território Yanomami, o número de profissionais subiu de 9 no início do ano passado para 28 atualmente. Ao todo, são 977 novos profissionais atuando na saúde indígena e em mais duas áreas: o Consultório na Rua e a saúde prisional.
“Mais que dobramos o efetivo de médicos em relação ao ano de 2022. Após o desmonte da política nos últimos anos, o crescimento do Mais Médicos reflete a importância do programa para garantir o acesso à saúde dos brasileiros, principalmente nas regiões de maior vulnerabilidade. São mais de 4 mil municípios atendidos, com ênfase nas periferias e no interior do país”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O senador Humberto Costa (PT-PE), médico e presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, destacou o fato de o programa criado pelos governos do PT sempre ter sido bem-sucedido ao levar à atenção primária em saúde aos locais mais distantes do país.
“O Mais Médicos sempre foi um êxito. Um programa que nasceu para levar saúde a locais em que as pessoas não têm acesso a esses profissionais ou têm em número insuficiente. Quilombos, distritos indígenas, localidades afastadas dos centros”, apontou.
Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes desistiram do programa em edições anteriores, por falta de perspectiva profissional. A partir da retomada, em 2023, o Mais Médicos trouxe aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento, além de incentivos e benefícios. Ao longo do curso, os médicos têm a oportunidade de entrar em contato com temas relevantes para a prática clínica e para o cotidiano das ações que são desenvolvidas pelas equipes de saúde da família, elevando o grau de resolutividade na atenção primária, a principal porta de entrada do SUS.
“O Mais Médicos é uma grande estratégia nacional para formação de especialistas. A expectativa é que nos próximos anos cada uma das equipes de saúde da família tenha um médico especialista, o que vai melhorar consideravelmente o atendimento às comunidades”, explica o diretor de programas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, acrescentando que, atualmente, o Brasil conta com mais de 50 mil equipes de saúde da família e mais de 10 mil médicos de família e comunidade.
Do PT no Senado, com informações do Ministério da Saúde