Evento ocorreu na noite desta terça-feira (13), na praça Roosevelt, no centro de São Paulo
A participação popular foi uma das grandes marcas da gestão de Fernando Haddad na prefeitura de São Paulo, que abriu não apenas as ruas para as pessoas, mas também salas de cinema e editais de fomento às produções de arte e cultura das periferias.
Organizado por um grupo de mulheres cineastas e trans de São Paulo, o Encontro reuniu diretoras premiadas como Tata Amaral, Anna Muylaerte, Laís Bodansky e Marina Person, além de todos os outros setores da cultura, que estiveram representados no evento.
Eliane Dias, produtora da banda Racionais MC’s, também esteve presente e declarou: “Fernando Haddad abriu espaço para a cultura hip hop. Tivemos seis anos em que o hip hop foi banido da cidade. Haddad pensa a cidade da ponte pra lá, e por isso eu votei e votarei de novo nele”.
A organização do evento avalia como muito positivo o saldo do Encontro. Segundo um dos organizadores, o rapper Tiely Queen: “As ruas e praças são nossos espaço de troca sincera. Nós conseguimos quebrar um modelo tradicional de anos de campanhas, trazendo o candidato e atual prefeito para trocar ideias sobre o que foi feito e o que pode ser melhorado. Todas as linguagens culturais estavam presentes. E até outras demandas tiveram voz e atenção do candidato Haddad.”
Durante o Encontro, Fernando Haddad lembrou que uma de suas primeiras medidas como prefeito foi retirar a proibição aos artistas de rua de se apresentarem na cidade. A proibição aos blocos de carnaval também foi reavaliada, fazendo com que a prefeitura recebesse 400 pedidos de apresentação de blocos de carnaval, e atraindo cerca de 40 mil turistas para a capital no período. Ele lembrou ainda que com o programa Ruas Abertas, a prefeitura incentivou o lazer, o esporte e a cultura em 20 ruas, por todas as regiões da de São Paulo.
“Você vê a arte acontecer na cidade de São Paulo cada vez mais forte, e isso é fundamental”, declarou Haddad.
O atual prefeito também afirmou que as leis de fomento se proliferaram na cidade de São Paulo. “A lei de fomento à periferia foi uma das políticas mais importantes que criamos em nossa gestão, a partir de mobilização popular”, lembrou.
A cineasta Anna Muylaerte afirmou que Haddad foi o prefeito que mais abriu espaço para o diálogo e que mais ouviu as demandas da população em São Paulo. Marina Person, também cineasta, agradeceu à atual gestão pelas políticas culturais desenvolvidas na cidade, como a criação do circuito SP Cine, a ampliação dos CEUs e o incentivo à formação de público.
“A maioria das empresas de cinema fomenta a produção até a distribuição, mas não pensa na exibição. E a SP Cine nasceu com 20 salas públicas de cinema. As nossas salas estão todas capturadas por um tipo de cinema. A arte latino-americana e brasileira não têm tela para ser exibida. Um terço das classes D e E nunca foi ao cinema na vida. E hoje isso [a criação do circuito SP Cine} vai promover na periferia uma pequena revolução”, declarou Haddad.
Fernando Haddad citou também uma série de medidas tomadas pela prefeitura no sentido de democratizar o acesso às culturas, como a recuperação dos planetários, a reconstrução de três teatros de rua, a devolução de uma casa do choro à cidade, e o diálogo com o funk.
O prefeito e candidato à reeleição aproveitou a ocasião para criticar a proposta de um de seus adversários, que pretende entregar o Parque Interlagos à especulação imobiliária. O atual prefeito prometeu que, caso reeleito, irá construir um Parque, com 1 milhão de metros quadrados, para a população da zona Sul.
O evento também teve a participação de moradores da ocupação do Viaduto Alcântara Machado, no Brás. Fernando Haddad escutou as reivindicações apresentadas e afirmou que as famílias desalojadas serão inscritas no Bolsa-Aluguel e no programa Minha Casa Minha Vida.
Haddad também se comprometeu a receber uma comissão do movimento em seu gabinete, comprovando mais uma vez que, em sua gestão, as demandas dos cidadãos são ouvidas concretamente e que a participação popular é uma realidade na vida política da São Paulo dos últimos três anos e meio. O que era antes a cidade proibida de Kassab, agora é um exemplo de como a democracia participativa pode acontecer de fato em uma das maiores metrópoles do mundo.
Fonte: Portal Haddad SP
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