Desinformação e imprensa tiram o mérito das conquistas para o transporte público na capital

Usuários bilhete único mensal, semanal e diário não sofrerão com o reajuste, além de haver passe livre para estudantes da rede pública e de baixa renda da rede particular de ensino

O jornal Folha de São Paulo publicou na última segunda feira (05/01) o artigo “Falta autoridade metropolitana” do articulista Leão Serva, no texto ele cita que a prefeitura de São Paulo tem destacado informações que desinformam  e confundem a população. Embora alguns pontos do artigo seja coerente, uma questão precisa ser esclarecida, o destaque e o direcionamento da informação sobre o tema transporte público tem sido dado pela imprensa não pela prefeitura. A gestão tem disponibilizado dados como o resultado das auditorias Ernrt Young sobre o sistema do transporte público na íntegra. A questão é que na maioria das vezes há uma fragmentação da informação levada à população pela imprensa, que nem sempre tem a preocupação de explicar que os casos citados são sobre situações específicas.

Com o Passe Livre para alunos de escolas públicas ou que são beneficiados pelos programas educacionais como ProUni e FIEs, ou que pertencem a rede particular de ensino, mas tem baixa renda, a gestão Haddad,  que já havia estendido o direito a gratuidade do transporte a pessoas acima de 60 anos, agora amplia este benefício aos estudantes.

 Ao reajustar a tarifa de R$ 3,00 para R$ 3,50, só será afetado pela medida, o cidadão que não tiver interesse em adotar os Bilhetes Único Mensal, Semanal ou  Diário, que não sofrerão reajuste no valor do transporte. Os valores das tarifas são as seguintes: Bilhete Único Mensal R$140 ou R$240, na versão integrado – Semanal R$ 38 ou R$ 60 na versão integrada – Diário no valor de R$ 10 ou R$ 16, na versão integrada.

Ou seja, o que a cidade de São Paulo está vivenciando agora não é o aumento da passagem e sim uma revolução na forma de cobrá-la ou de não cobrá-la. A medida encontrada pela prefeitura também soluciona uma questão importante, já que sem fazer o reajuste teria de haver aumento no valor do subsídio de R$ 1,7 bi em 2014  podendo chegar a mais de 2 bilhões em 2015, o que poderia prejudicar o contribuinte em outros serviços para cidade.

Agora voltando ao artigo do João Serva publicado nesta segunda-feira (06/01), entre as questões coerentes e interessantes mencionadas estão: o próprio texto afirma que “a muitos mitos e enganos sobre o transporte na região de São Paulo e muitos estigmas negativos são reforçados pela imprensa”. Entre os itens citados está a questão de que: “se engana quem acredita que o valor do transporte público em São Paulo é alto”, e para esclarecer isto é só comparar o valor da tarifa, tamanho e sistema de cobrança da passagem de São Paulo com o de outras capitais e cidades vizinhas. “Dois em cada três usuários do Bilhete Único em São Paulo pegam mais do que um ônibus”. Pode se cruzar a imensa cidade de São Paulo pagando somente o valor de R$ 3,50, considerando o valor que será atualizado a partir desta terça-feira dia (06/01).

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