Governo lança programa de educação financeira voltado para mulheres

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Com o objetivo de atrair mais mulheres, em especial mães solo, para o universo de investimentos em títulos públicos e promover educação financeira, o Banco do Brasil, em parceria com o Tesouro Nacional, lançou nesta semana a campanha “Tesouro Educa+ Mulher“. A  modalidade é voltada à formação de uma poupança de longo prazo para bancar a educação universitária de filhos, netos ou sobrinhos. Podem participar mulheres entre 16 e 75 anos. Para saber mais sobre a iniciativa, acesse aqui o regulamento. Vale destacar que o prazo para fazer a adesão à iniciativa vai até o dia 29 de fevereiro.

Aquelas que ingressarem na iniciativa, ao fazer qualquer investimento a partir de R$ 35, serão automaticamente incluídas na apólice do BB Seguro de Vida Mais Mulher, válido por um ano.  Para complementar essas ações, as investidoras receberão, gratuitamente, conteúdos de educação financeira, com dicas, análises e sugestões, cursos e uma assessoria humana e digital, por meio do WhatsApp.

O produto oferece proteção financeira em casos de imprevistos com a vida, beneficiando a mãe e o seus filhos, podendo contar com as mais diversas proteções, como morte natural ou acidental, invalidez permanente total por acidente. A proteção garante aos beneficiários uma indenização de R$ 15 mil. Em caso de falecimento, o seguro também oferece rede de apoio à mulher, com atendimentos e uma cesta básica de R$ 250 por mês.

De acordo com o Ministério da Fazenda, “o programa faz parte da agenda de ações voltadas para a inclusão e o empoderamento feminino, por meio do incentivo a mulheres, especialmente mães-solo, a fazer seu primeiro investimento e pensar nos estudos e futuro profissional dos beneficiários.”

Para a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, a ideia do Educa+ Mulher é colocar as mulheres em evidência, sendo protagonistas de suas histórias e planejando o futuro educacional de quem elas mais amam.

“O Banco do Brasil entende a relevância das mulheres na sociedade e na economia de um modo geral, e procura se colocar ao lado delas em todos os momentos. Eu sempre digo – e isso é até um dos meus lemas de vida – que uma mulher abre caminhos para outras”, afirma Medeiros.

Vale destacar que, ao aderir ao programa, a mulher poderá ter acesso a alguns serviços como assistência jurídica e psicológica em casos de violência doméstica. Para isso, serão disponibilizados atendimentos pontuais de Assistente Social mediante agendamento como suporte ao paciente nas esferas do contexto social e familiar, proteção, direitos sociais e apoio emocional; teleconsulta social e parecer social; orientação em casos de cuidador não definido e conflito familiar; realização de esclarecimentos, orientações e encaminhamentos à rede assistencial; e orientação de direitos sociais.

Em entrevista ao site do Ministério da Fazenda, Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, afirmou que “esse programa não apenas alinha-se com nossos valores de impacto social positivo, mas também marca um passo significativo em direção à segurança financeira das mulheres e das famílias do Brasil”. Ainda de acordo com Ceron, “é um exemplo brilhante de como instituições financeiras podem contribuir de maneira significativa para o empoderamento econômico das pessoas e o bem-estar social.”

Já o jornal Folha de S. Paulo informa que, embora as mulheres sejam 51,5% da população, elas são minoria em aplicações no Tesouro Direto, respondendo por 37% dos investidores cadastrados e 31% do total investido.

A iniciativa é reflexo do papel ativo do governo Lula no desenho de políticas que visam promover mecanismos que estimulem a independência das mulheres a fim de melhorar as condições de vida para todas as brasileiras.

Da Redação do Elas por Elascom informações do Ministério da Fazenda, Banco do Brasil e Folha de S. Paulo 

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