As eleições municipais de 2020 foram realizadas num quadro excepcionalmente difícil, marcado pelas restrições da pandemia, pela redução do tempo e da intensidade das campanhas, a utilização sem limites da máquina pública por candidatos ligados aos governos e pela proibição de coligações proporcionais. Estes fatores agravaram um quadro adverso que as esquerdas e especialmente o PT já vinham enfrentando: censura nos grandes meios de comunicação, perseguição judicial-midiática, criminalização da política e disseminação industrial de mentiras nas redes sociais.
O resultado das eleições, principalmente nos grandes centros, se ficou distante de uma vitória e não atingiu a expectativa do PT e das esquerdas, mostrou que fomos capazes de resistir e até crescer em algumas disputas, mantendo o campo de esquerda como alternativa para o país. No caso específico do PT, mantivemos praticamente os índices de votação de 2016, quando sofremos uma grande queda nos resultados eleitorais, e recuperamos cidades importantes do ponto de vista político, econômico e simbólico nos cinturões metropolitanos de São Paulo e Belo Horizonte.
Houve um deslocamento da votação do PT das pequenas para as maiores cidades e dobramos nossa participação no segundo turno, de 7 para 15 cidades, vencendo em 4 e com desempenho acima dos 40% dos votos em outras 9. Elegemos o vice-prefeito de Belém, na chapa do PSOL, e participamos ativamente do segundo turno em São Paulo e Porto Alegre, fortalecendo candidatos de esquerda. Para nos derrotar em Recife, especialmente, e também em outras cidades os adversários valeram-se dos mais violentos métodos, numa reedição local do que ocorreu no segundo turno de 2018.
Os elementos para um balanço político e eleitoral de 2020 que apresentamos aqui procuram retratar nosso desempenho na comparação com as eleições municipais anteriores, colocando-as numa perspectiva histórica para evitar tanto a visão derrotista que tentam nos impor quanto uma leitura ilusória diante de uma realidade difícil, mas de forma alguma insuperável.
O que há de positivo no resultado destas eleições é o fruto do esforço de dirigentes de todas as instâncias, dos candidatos e candidatas, parlamentares, governadores, prefeitos (as), vereadores (as) e da militância petista, nosso maior patrimônio. Em nome da Direção Nacional, quero agradecer a dedicação, a coragem e garra petista de cada um e cada uma que participaram de mais essa batalha pelo PT, pelo Brasil e pelo povo brasileiro.
O PT nas eleições
O Partido dos Trabalhadores disputou o primeiro turno da eleição em 28 dos 5.568 municípios do país, que correspondem a 54% das localidades onde votam 83% dos eleitores. Disputou o segundo turno em 15 cidades que somam cerca de 10 milhões de habitantes, e foi como vice nas chapas de Belém (com PSOL) e Porto Alegre (com PCdoB). Estávamos diante do desafio de retomar o território perdido nas eleições de 2016, marcadas pela campanha do impeachment e o auge da Lava Jato, que conformaram a maior campanha de mídia já feita no país contra um partido político e suas lideranças, mais agressiva e volumosa até que o julgamento do mensalão em 2012.
Sob o ponto de vista tático, cumprimos com a decisão partidária de lançar o maior número possível de candidaturas, priorizando as cidades com segundo turno ou com transmissão de propaganda na televisão. Foi a primeira oportunidade que o partido teve falar ao eleitor nos meios de comunicação, desde a eleição de 2018. Nesses dois anos, o PT continuou censurado pela Globo e ignorado pela grande mídia, que escondeu a atuação institucional do partido na oposição, as inciativas no Congresso Nacional e até as ações judiciais que incidiram sobre o enfrentamento da Por exemplo: o momento de maior visibilidade do presidente Lula neste período, seu encontro com o papa Francisco em fevereiro, foi reduzido a 26 segundos no Jornal Nacional, 16 dos quais dedicados a desqualificar Lula. Invisível na Globo, o PT continuou alvo de massacrante cobertura negativa nos jornais impressos (Globo, Folha e Estadão no gráfico abaixo)
Fonte: “Cerco Midiático: O Lugar da Esquerda na Esfera Publicada”, João Feres Júnior, UERJ, outubro de 2020.
Para enfrentar estes desafios eleitorais, políticos e de comunicação, o PT:
a) fez uma busca ativa de candidatos em coordenação com as direções estaduais, que resultou no crescimento do número de candidatos a prefeito de 971 em 2016 para 1.234 em 2020, de 963 candidatos a vice para 1.284 e de 21.293 candidatos a vereador para 28.564;
b) fez um planejamento nacional da distribuição de recursos do Fundo Eleitoral, com critérios de representatividade partidária, eleitoral e desempenho nas candidaturas, estímulo aos setoriais de jovens, mulheres e negros, provisão de recursos para o 2º turno;
c) criou a ferramenta Casa 13 para dar apoio jurídico, político, organizativo, publicitário e de atuação nas redes às candidaturas, especialmente as de pequenos municípios;
d) criou e divulgou uma campanha institucional – “Quem Defende Você é o PT” – para defender o legado de nossos governos, a imagem do partido e posicionar a campanha no campo da oposição, agregando uma mensagem política nacional às campanhas municipais;
e) produziu mais de 4 mil vídeos do presidente Lula e outras lideranças nacionais em apoio a candidatos e candidatas de todo o país.
É importante destacar que a decisão de lançar candidaturas onde fosse possível não implicou em isolamento do PT em relação a outras forças políticas, especialmente no campo popular e de esquerda. O PT integrou coligações em 2.877 municípios e contrariou previsões de isolamento na disputa eleitoral. Aproximadamente 86% dessas coligações ocorreram em municípios com até 50 mil eleitores, onde a lógica local predominou e o arco de alianças alcançou 26 partidos. Nas cidades médias e grandes, acima de 50 mil eleitores, o perfil predominante das coligações seguiu a orientação nacional e contemplou os partidos de esquerda ou centro-esquerda.
O PT integrou nada menos que 915 coligações com 6 partidos de oposição, apoiando candidatos a prefeito destas siglas ou delas recebendo apoio para nossos candidatos majoritários:
Coligações com PDT | 307 |
Coligações com PSB | 257 |
Coligações com PCdoB | 197 |
Coligações com PSOL | 66 |
Coligações com PV | 46 |
Coligações com Rede | 42 |
Aos que nos acusam de isolacionismo ou de tentar impor hegemonia sobre o campo da esquerda, é necessário lembrar o que ocorreu nas capitais:
- Em Belém integramos a chapa do PSOL numa ampla frente de partidos de esquerda;
- Em Porto Alegre integramos a chapa do PCdoB, da candidata que tinha história política e eleitoral de esquerda, enquanto o PDT e PSB lançaram outra candidatura;
- No Rio tínhamos decidido apoiar o candidato Freixo, do PSOL, que retirou sua candidatura, e por isso lançamos a companheira Benedita em chapa com o PCdoB. Nem PSOL nem PDT nem PSB quiseram fazer frente no primeiro turno;´
- Em Florianópolis apoiamos o candidato do PSOL numa grande frente com partidos de esquerda;
- Em Boa Vista apoiamos a candidatura da Rede;
- Em João Pessoa a Direção Nacional retirou a candidatura do PT para apoiar o candidato Ricardo Coutinho do PSB.
Já na manhã seguinte ao primeiro turno, a CEN decidiu apoiar candidatos do campo popular e de esquerda em todos os municípios em que não estávamos disputando o segundo turno, o que foi cumprido com empenho por nossas lideranças e militância, com destaque para São Paulo, onde o companheiro Jilmar Tatto coordenou a presença e apoio do PT a campanha de Boulos e Erundina.
O resultado eleitoral
O PT elegeu 179 prefeitos no primeiro turno e mais 4 no segundo, somando 183, ante 256 eleitos em 2016. O partido alcançou 5,618 milhões de votos proporcionais – uma redução de 148 mil votos em relação a 2016. Com relação às campanhas majoritárias para prefeito, o PT obteve 6,9 milhões de votos em 2020, o que representa um acréscimo de 104 mil votos na comparação com
No caso de vereadores, o PT participou com 5,6% do total de candidaturas lançadas pelos partidos e captou 5,6% dos votos válidos, embora tenha resultado em 4,6% de todos os mandatos em disputa. Com relação aos prefeitos, o PT lançou 6,6% do total das candidaturas oferecidas pelos partidos e obteve 6,9% dos votos válidos, mas isso resultou em apenas 3,3% do número total de prefeitos.
Importante destacar que o PT elegeu 569 vereadores e vereadoras com menos de 35 anos, além de 15 prefeitos e prefeitas jovens nestas eleições. Pela primeira vez negros e negras são maioria entre vereadores e vereadoras eleitos pelo PT. Também cresceu o percentual de mulheres eleitas, contemplando de maneira mais diversa do que antes LGBTI, indígenas, negras e jovens mulheres. Esta renovação de quadros e do perfil de representação social do PT corresponde aos esforços das secretarias e setoriais nacionais, projetos como o Representa, da JPT, e Elas por Elas, da Secretaria Nacional de Mulheres, além da destinação de recursos específicos do Fundo Eleitoral para as secretarias que ocorreu pela primeira vez nesta eleição.
Em relação à população governada por prefeituras do PT, o resultado também ficou semelhante ao de 2016, que era de 6,1 milhões de habitantes. No primeiro turno, elegemos prefeitos que vão governar 3,9 milhões de pessoas. No segundo turno, conquistamos mais 2 milhões, assim distribuídos:
- Contagem: 670 mil habitantes
- Juiz de Fora: 570 mil habitantes
- Diadema: 426 mil habitantes
- Mauá: 420 mil habitantes
A votação obtida pelo partido mostra um deslocamento do eleitorado petista das cidades menores para os grandes centros. No primeiro turno, os votos em candidatos a prefeito do PT passaram de 3,1 milhões para 3,6 milhões nas cidades com mais de 200 mil eleitores e nas capitais. Estes colégios eleitorais responderam também por 40% (2,4 milhões) da votação em candidatos a vereador do PT. O PT voltou a ter presença nos cinturões metropolitanos (Contagem, Diadema e Mauá) e venceu pela primeira vez em Juiz de Fora. Importante registrar que em 9 das outras 13 cidades em que o PT foi ao segundo turno os candidatos fizeram mais de 40% dos votos.
Colocados em panorama histórico, os votos proporcionais do PT para a Câmara dos Deputados e o voto majoritário do partido para presidente mostram a mesma trajetória de subida e descida do Partido dos Trabalhadores na preferência dos eleitores. Os números retratados nos gráficos abaixo indicam uma clara tendência de queda da potência eleitoral do partido nos últimos 10 anos – processo que culminou no golpe de 2016, na prisão ilegal do presidente Lula e na manipulação fraudulenta da eleição de 2018 para beneficiar Bolsonaro, que impactaram fortemente os resultados daquela eleição.
Portanto, por maiores que fossem nossas expectativas, não podemos dissociar a fotografia de 2020 do filme que retrata a trajetória do PT nesse ciclo político, inclusive para fazer justiça aos companheiros e companheiras que atenderam ao chamado do partido e que foram para o enfrentamento político em condições ainda adversas. O resultado eleitoral de estabilidade em relação a 2016 mostra que a trajetória declinante nos municípios foi interrompida este ano.
Nós disputamos essas eleições ainda sobre forte impacto negativo da tentativa de isolamento, da invisibilidade do partido nos meios de comunicação, da ação de milícias digitais, inclusive de violência física, da pauta negativa e mentirosa que nos atribuem e do grande processo de perseguição e de criminalização que sofremos. Ainda estamos sendo covardemente atacados e isso não pode (e não deve) ser naturalizado pelo partido. Recuperar a imagem do PT e sua relação com o eleitorado brasileiro, depois de tantos ataques, perseguições e desconstruções levará mais tempo do que gostaríamos ou imaginávamos.
O resultado na comparação com outros partidos
Na comparação com outros partidos da oposição, no voto proporcional, o PT se reafirma como referência:
Os partidos herdeiros do antigo MDB (PSDB e MDB) seguem tendência de queda nas eleições proporcionais:
Os herdeiros diretos da Arena (PP e DEM) e os partidos do chamado Centrão (PSD, Republicanos, Avante etc) aumentaram ou mantiveram sua votação, valendo-se de verbas federais e cargos que receberam em troca de apoio ao governo federal, o que ajuda a explicar a tendência de manutenção dos atuais mandatos. Partidos que se colocam na extrema-direita, no lavajatismo e na negação da política (PSL, Novo e Podemos) tiveram desempenho muito fraco.
No campo da esquerda projetou-se a liderança de Guilherme Boulos, que obteve a partir de São Paulo um protagonismo mais relevante do que o que buscou como candidato presidencial em Ciro Gomes manteve seu reduto no Ceará, mas o PDT diminuiu e o PSB teve perda substancial, mesmo tendo mantido a prefeitura de Recife, com os métodos que todos viram. O PCdoB sofreu grandes perdas, inclusive no Maranhão e principalmente no Sudeste: não elegeu vereadores em São Paulo, Rio e Belo Horizonte.
Além da excepcional contribuição de Benedita da Silva ao partido no Rio, o PT tem de registrar o desempenho de Marilia Arraes, que conquistou projeção nacional, dos prefeitos reeleitos (Araraquara, Maricá, Teófilo Otoni, Alfenas, São Leopoldo, por exemplo) e o de ex-prefeitos de grandes cidades que chegaram ao segundo turno: Diadema, Guarulhos, Contagem, Vitória, Caxias do Sul, Vitória da Conquista, Santarém e Anápolis, todos com desempenho muito digno, além de quadros jovens que foram eleitos, como Marcelo Oliveira, em Mauá, ou se destacaram tanto nas eleições para vereador quanto nas de prefeito em todo o país, como ocorreu em Goiânia, São Gonçalo, Campinas, Teresina, Pelotas, Cariacica, Feira de Santana por exemplo. Temos de valorizar devidamente todos esses companheiros e companheiras, de pequenos ou grandes municípios, em nossa vida partidária.
O cenário de uma disputa desigual
Qualquer avaliação criteriosa das eleições de 2022 tem de levar em conta as condições excepcionais em que foram disputadas e que certamente influíram no resultado, favorecendo fortemente os candidatos de partidos ligados ao governo federal e aos que disputaram a reeleição, num ano em que o índice de reeleição de prefeitos saltou de 45% (em 2016) para 63%, ou seja: de cada três candidatos à reeleição, dois obtiveram sucesso.
Pandemia: As eleições de 2020 foram marcadas pelo quadro da pandemia de Covid-19 e seus reflexos sociais, políticos e econômicos. O próprio calendário eleitoral foi alterado e o tempo de campanha reduzido, com fortes restrições às atividades públicas, comícios, reuniões com candidatos, caminhadas, panfletagens etc, o que reduziu a intensidade do debate eleitoral e político, além de reduzir a competitividade dos candidatos de oposição no nível local, a não ser em municípios em que os atuais prefeitos tivessem índices elevadíssimos de reprovação.
Uso da máquina: O repasse de recursos extraordinários da União para os Municípios em razão da pandemia foi de aproximadamente R$ 56 bilhões em transferências diretas, sendo R$ 46,5 bilhões entre junho e setembro de 2020. Prefeitos e vereadores tiveram amplas condições de fazer campanha política e eleitoral com esses recursos, utilizando a pandemia como justificativa para pavimentar suas reconduções. Além disso, a situação de calamidade pública flexibilizou os controles sobre a distribuição de bens e serviços que prefeitos podem fazer durante o período eleitoral, potencializando o uso de táticas clientelistas e o abuso de poder político nessas eleições. Além dos recursos oficiais do orçamento da pandemia, há também de se considerar o uso das emendas parlamentares e do carimbamento político de transferências ordinárias e obrigatórias que foram amplamente noticiadas pelos órgãos de imprensa nesse período. A base do governo usou e abusou do orçamento federal nessas eleições, e isso favoreceu a reprodução da fotografia de 2016.
Abstenções: Era de se esperar no contexto da pandemia que a abstenção crescesse em relação a eleições passadas, o que de fato ocorreu. Mas também contribuíram para isso o estímulo oficial do TSE, que procurou facilitar a justificativa de voto e portanto a ausência nas urnas, além da desmobilização do eleitor pela redução da intensidade das campanhas. O fato é que a abstenção cresceu 33% na comparação entre as eleições de 2016 e 2018, passando de 17,8% para 23,5% na média do país.
Os desafios para o PT
Mesmo tendo sobrevivido a essa prova de fogo, o PT emerge do processo eleitoral com grandes desafios políticos, de organização e comunicação que já começamos a enfrentar mas que ainda persistem. Precisamos compreender não apenas as mudanças que ocorreram na sociedade brasileira desde o início da nossa trajetória, mas nos organizar melhor na base desta sociedade – nos municípios, bairros e comunidades; e isso demandará um grande debate no partido.
Precisamos superar as barreiras da comunicação, não só as tecnológicas, mas o próprio conteúdo de nossas mensagens, e para isso será fundamental manter as redes que construímos, por meio da Casa 13 e de milhares de candidaturas ao longo da campanha. Não podemos deixar que estas redes se dispersem porque são o início da indispensável evolução da comunicação do partido com nossa base e com a sociedade.
E precisamos superar principalmente as barreiras que nos impediram de formar maiorias eleitorais no segundo turno, mesmo onde conseguimos obter resultados expressivos na disputa com outros partidos.
Além de compreender as mudanças no mundo do trabalho e nas expectativas da juventude, temos de nos posicionar diante de fenômenos como o voto evangélico, dialogar com esta parcela cada vez mais expressiva população sem nos submeter à chantagem da agenda dita moral, mas voltando a ocupar politicamente o território social onde prosperaram os pastores de votos.
Não são desafios novos, ao contrário. Eles se colocam para o PT desde a expressiva eleição de Lula em 2002, mas não foram respondidos à altura das necessidades do partido e da velocidade das mudanças da sociedade. Mesmo tendo vencido quatro eleições presidenciais consecutivas, eleito governadores e grandes bancadas, nossos resultados eleitorais são decrescentes, tanto nos primeiros turnos presidenciais quanto nas legislativas, a partir de 2010.
Por mais evidentes que sejam as convergências de interesses econômicos e políticos que levaram ao golpe do impeachment e à prisão de Lula para barrar o PT, é dever do partido avaliar as origens e consequências da burocratização, da institucionalização, da lógica da reprodução de mandatos, da substituição dos núcleos por outros centros de organização partidária.
Mesmo tendo um legado de grandes mudanças sociais e contando com a maior liderança política e popular da história do Brasil, o presidente Lula, temos de compreender as razões da perda da hegemonia social e política do projeto democrático e popular e construir a linha política que nos permita resgatá-la para a transformação do país numa sociedade mais justa.
Essa tarefa começa agora, na nossa organização para a batalha em que teremos de enfrentar Bolsonaro e seus aliados, a extrema-direita e a direita com seu projeto neoliberal. Não será com derrotismo que vamos nos preparar para as eleições presidenciais, mas organizando as forças que acumulamos, somando com as esquerdas e apresentando ao país um projeto capaz de despertar novamente a esperança do povo brasileiro.
Redação da Agência PT