O comércio varejista do Brasil alcançou um novo recorde em fevereiro de 2025, com as vendas crescendo 0,5% em relação a janeiro. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (9) e colocam o setor no auge da série histórica iniciada em 2000. O resultado é um reflexo de um conjunto de medidas macroeconômicas do governo Lula, que visam garantir acesso ao crédito e incentivar o consumo sustentável das famílias.
Em comparação anual, sem ajuste sazonal, o comércio registrou um aumento de 1,5% em relação a fevereiro de 2024. O acumulado nos últimos doze meses é de 3,6%, demonstrando uma trajetória de crescimento sustentável. A média móvel trimestral também teve um crescimento de 0,2%, sinalizando uma tendência positiva.
Os setores que mais contribuíram para esse desempenho incluem hipermercados e supermercados, com uma expansão de 1,1%. A desaceleração da inflação alimentar em domicílio, que caiu para 0,76% em fevereiro, impulsionou as vendas no segmento. Móveis e eletrodomésticos subiram 0,9%, enquanto artigos farmacêuticos tiveram um crescimento de 0,3%, beneficiando-se de preços estáveis e demanda consistente.
Apesar do bom desempenho geral, alguns setores enfrentaram dificuldades. Livros, jornais e papelaria caíram 7,8%, impactados pela transição para plataformas digitais e fechamento de livrarias. Equipamentos de escritório e comunicação também tiveram uma queda de 3,2%.
Confira abaixo as quatro atividades que cresceram entre oito pesquisadas:
– Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 1,1%
– Móveis e eletrodomésticos: 0,9%
– Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3%
– Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,1%
Com um ambiente econômico estável e políticas eficazes, o Brasil se prepara para consolidar ainda mais esses ganhos nos próximos meses, calcula o governo Lula. Uma das medidas que deverão manter o consumo aquecido é o programa Crédito do Trabalhador, que já liberou mais de R$ 2,8 bilhões em empréstimos consignados para trabalhadores com registro em carteira.
Da Redação da Agência PT