Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida, voltada para a classe média, entra em operação

divulgação/PR

A Caixa Econômica Federal iniciou, nesta semana, a linha de financiamentos da Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida. Esta etapa do programa é voltada para famílias de classe média, com renda de até R$ 12 mil por mês. A nova modalidade permite acesso ao programa habitacional por parte de brasileiros que antes não conseguiam se enquadrar nas demais faixas de renda já existentes e reforça o compromisso do governo Lula com a qualidade de vida e a conquista da casa própria.

A Caixa é líder no financiamento imobiliário no país, concentrando cerca de 70% das operações de crédito no setor. O banco público pôde começar a operar a nova categoria após o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentar, na última quarta-feira (30), as mudanças na linha de financiamento.

A nova faixa oferece financiamentos com juros nominais de 10% ao ano e prazo de até 420 meses (35 anos) e permite financiamento de imóveis de até R$ 500 mil. De acordo com as regras atuais, em vígor na Caixa Econômica, até 80% do valor de imóveis novos poderão ser financiados. Para imóveis usados, o percentual financiado cai para 60% nas regiões Sul e Sudeste e mantém-se em 80% para as demais localidades.

Para permitir a ampliação da renda de quem participa do programa, foi liberado crédito com recursos dos lucros e dos rendimentos do FGTS e dinheiro próprio dos bancos, como depósitos na caderneta de poupança e investimentos em Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

A Caixa também alterou os valores da renda para enquadramento nas demais faixas do programa, com base em resoluções aprovadas pelo Conselho Curador do FGTS e do Ministério das Cidades.

Os novos valores são:

  • Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.850,00 por mês, com subsídio de até 95% do valor do imóvel;
  • Faixa 2: renda familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil por mês, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos;
  • Faixa 3: renda familiar de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil por mês, sem subsídios, mas com condições de financiamento facilitadas.

A expectativa é de que com a expansão do crédito cerca de 120 mil famílias sejam beneficiadas ainda em 2025. Para garantir a nova linha, o presidente Lula assinou um decreto que regulamenta o Fundo Social, assegurando repasse de recursos do Pré-Sal para o programa habitacional. Na lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional estão previstos R$ 18 bilhões para essa finalidade.

Com o novo impulso no programa, o número de imóveis financiados deve chegar a 3 milhões até 2026. Com isso, além de permitir a realização do sonho da casa própria, também ocorre expansão da atividade econômica e geração de empregos no setor.

Da Redação da Agência PT 

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