Em encontro de educadores com Lula, estudantes dizem que os “filhos do novo Brasil” não aceitam golpe

Ato aconteceu na noite desta sexta-feira e reuniu professores e integrantes da comunidade escolar

 
 

Realizado na noite desta sexta-feira, no Anhembi, em São Paulo, o encontro de educadores com Lula contou com a participação de centenas de estudantes secundarista que, conduzidos pela presidenta da UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas), Angela Meyer, fizeram um jogral mostrando que os `filhos do novo Brasil`, jovens que cresceram durantes os governos de Lula e Dilma e por eles foram beneficiados, através de programas sociais e educacionais, refutam a tentativa de golpe que a oposição está causando ao país.

Ao frisar que os jovens têm o desafio de zelar pela manutenção da democracia, os secundaristas conclamaram todos estudantes às ruas contra o golpe. “O desafio é não deixar que a democracia se perca”, gritaram.

Responsáveis por liderar grandes manifestações na luta pela criação de CPI para investigar a mafia que desviou recursos da merenda escolar, os jovens também denunciaram a truculência da Polícia Militar do Estado de São Paulo nos atos.

O papel dos estudantes na atual conjuntura política também foi lembrado pela presidenta da UEE-SP (União Estadual dos Estudantes de São Paulo), Flavia Oliveira, e pela aluna da Escola Estadual Diadema, Rafaela Boani.

Durante sua fala, Rafaela denunciou o descaso do Governo do Estado com a educação pública e declarou que os secundaristas que derrotaram a “desorganização”, proposta pelo governador Geraldo Alckmin, hoje estão militando nas mesmas fileiras de quem repudia a tentativa de golpe.

Primeira de sua família a ingressar no ensino superior, a universitária Flavia enfatizou que esse cenário só foi possível graças aos avanços do governo Lula. Orgulhosa de sua trajetória, ela ressaltou que os mais pobres não devem aceitar retrocessos. “Nós não voltaremos para a senzala e muito menos para os elevadores de serviço”, criticou. A presidenta da UEE frisou que os estudantes querem contribuir com o futuro do país.

Em seu discurso, a dirigente estudantil falou que enquanto os governos do PT se esforçaram para mais que dobrar o número de universitários no país, no mesmo período, o governo tucano em São Paulo sucateou a educação. Segundo ela, no Estado se constrói mais presídios que escolas.

O ato ainda contou com a participação de dirigentes sindicais e professores que se uniram para realizar, no próximo dia 15, diversas aulas públicas em defesa da democracia.

Fonte: Cláudio Motta Jr | Linha Direta

 

Posts recentes:

Arquivos