Eleonora Menicucci: “O nosso governo nunca abriu mão de avançar nos direitos civis, nos direitos humanos e nos direitos sociais”

A Secretaria Estadual de Mulheres do PT-SP realizou entre os dias 15 e 17 de maio, na Colônia de Férias do Sindicato dos Químicos de São Paulo, a Plenária “Rosangela Rigo, presente! ”, como Etapa Temática “Mulheres Petistas”, preparatória ao 5º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, que será realizado entre os dias 11 e 13 de junho, em Salvador, na Bahia.

O segundo dia de encontro contou com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, para debater políticas públicas e os desafios do partido.

Na ocasião, além dela, também estiveram presentes Silmara Colchão, secretária de políticas públicas para as mulheres da Prefeitura de Santo André, Denise Motta Dau, secretaria de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de São Paulo, a deputada federal Ana Perugini, e a secretária estadual de mulheres do PT-SP, Marta Domingues, a Martinha, que mediou a mesa.

Durante sua fala, a ministra fez questão de homenagear a militante Rosangela Rigo, que emprestou seu o nome ao evento, e pontuou os avanços das políticas públicas para mulheres desenvolvidas durante a sua gestão frente à Secretaria Estadual de Mulheres do PT-SP. Eleonora ainda ressaltou a história de Rosangela. “A Rosangela deixou um legado enorme pra mulheres brasileiras. E para mim, que estou ministra hoje e ela era secretária relação institucional, deixou um vácuo muito grande, agora que começamos a reequilibrar. Nada mais justo o nosso encontro chamar ‘Rosangela Rigo’”, disse.

Eleonora, em sua explanação, falou dos avanços dos quase treze anos que o PT está a frente do governo federal. A ministra falou que, mesmo sendo um desafio enorme, os avanços são grandes. “A própria temática de gênero é um tema dificílimo de fazer a gestão nacional, por que primeiro você tem quebrar com a cultura machista e a cultura patriarcal para fazer que os meus colegas, homens e mulheres, incorporem isso às perspectivas de gênero”, disse. “É necessário quebrar com a muralha da desigualdade de classe, de gênero e de raça em nosso país, e foi só em nosso governo que nós e que a sociedade brasileira como todo ouviu dizer sobre essas coisas”, pontuou.

A ministra também citou que a imprensa a alguns setores da sociedade tem dificuldade em aceitar a trajetória da Dilma e a sua eleição.

Os avanços na luta contra a intolerância foram lembradas. Durante o debate, Eleonora frisou que os governos Lula e Dilma foram que possibilitaram a investigação e apuração de atos contra as diferenças. “Foi no nosso governo que tirou de debaixo do tapete a questão da homofobia, a questão do ódio, a luta do ódio contra as diferenças”, disse.

“O nosso governo nunca abriu mão de avançar nos direitos civis, nos direitos humanos e nos direitos sociais e é isso que incômoda”, destacou a ministra, salientando que a luta por igualdade gera desconforto em algumas pessoas. “Nunca se apurou tanto, se deu tanta autonomia para o ministério publico e para o STF [Superior Tribunal Federal] apurar feitos nos nossos governos (…) desde do governo do Lula até agora nunca existiu engavetador de processo”, ressaltou a ministra.

As conquistas da lei do Feminicídio também foram lembradas. A ministra frisou que a sanção da Lei da Lei do Feminícidio é implementação da Lei Maria da Penha. “Agora o Brasil está com a Lei implementada integralmente”, comemorou. Ela ainda adiantou que o ministério está fazendo, juntamente com o sistema judiciário, o treinamento de vários juízes, Brasil afora, para eles terem melhor compreensão da nova lei.

Fonte: Elineudo Meira, para o Portal Linha Direta

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