Efeito Lula: Brasil encerra semestre repleto de boas notícias na economia

Ricardo Stuckert

O Brasil encerra a semana e celebra um semestre repleto de conquistas econômicas e sociais, fruto da gestão do presidente Lula. Em um cenário de recuperação robusta, o país alcançou resultados que favorizam a população, principalmente a mais necessitada, e desafiam as pressões do capital financeiro por uma agenda de arrocho fiscal e monetário.

Mercado de trabalho aquecido

Entre os destaques está a criação de um milhão de empregos, com o menor índice de desocupação dos últimos 10 anos: apenas 6,8% em abril. A maior parte dos novos postos ocorre no mercado formal. Vale destacar que o número de trabalhadores atingiu, pela primeira vez na história, o patamar recorde de 100,7 milhões de pessoas, sendo 23,2 milhões (23,1% do total) com nível superior completo.

A valorização do salários, com 87,3% dos reajustes acima da inflação, também é um fato a se comemorar. Depois de anos de diminuição dos rendimentos, sob o comando de Temer e Bolsonaro, os brasileiros voltam a ter uma política de valorização dos salários, principalmente do mínimo, classificado por Lula como “intocável”.

Esses avanços demonstram o país colocando novamente o trabalhador em suas prioridades e indicam “uma aceleração ainda mais forte no ritmo de criação de empregos no país”, como afirma a nota Desempenho Recente do Mercado de Trabalho, divulgada recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Indústria e empreendedorismo em alta

O otimismo na economia tem sido um catalisador para o crescimento da indústria e do empreendedorismo no país, apesar da alta taxa de juros fixada pelo Banco Central do bolsonarista Roberto Campos.

Até junho, mais de um milhão de carros foram vendidos, um reflexo do aumento da renda e da confiança do consumidor. Esse crescimento no setor automotivo é um indicador importante do poder de compra das famílias. Outro fato importante: entre janeiro e abril, o país viu a abertura de 1,43 milhões de pequenos negócios, impulsionando a economia local e gerando mais empregos.

Mais confiança e mais arrecadação

Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu seu maior nível desde julho de 2023, em grande parte graças ao otimismo entre as famílias de baixa renda. O aumento é puxado pelo crescimento do consumo e pela melhoria das condições de vida dessa população.

A arrecadação federal também está em patamar elevado. O mês de maio registrou um crescimento recorde de 10,46% no indicador. O número é impulsionado por fatores como os bons dados macroeconômicos e a atualização de bens e direitos no exterior, que somaram R$ 7,2 bilhões em receitas adicionais pelos fundos offshore.

Estes resultados mostram que é possível crescer sem ceder às pressões do mercado para sacrificar programas sociais. “Não farei ajuste em cima dos pobres”, garantiu Lula.

IPCA sob controle

Contrariamente às previsões dos pessimistas, que esperavam uma taxa de 0,45%, o IPCA desacelerou para 0,39% no mês de junho. A inflação sob controle contribui para a estabilidade econômica, garante o poder de compra da população e ajuda no combate às desigualdades.

Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, comemorou o índice, “que por sinal saiu bem menor do que as expectativas do tal mercado (…) E aí o dólar sobe, por pura especulação que o BC assiste de braços cruzados. Como disse Lula, ‘essa gente precifica a desgraça e não pensa no país’”.

 

 

Os dados do primeiro semestre provam que o Brasil, sob a liderança de Lula, segue no caminho correto para um crescimento econômico sustentável e inclusivo.

A recuperação do emprego, a confiança dos consumidores e o controle da inflação são sinais inequívocos de uma economia se fortalece. Com um governo comprometido com a justiça social e a valorização do trabalhador, o Brasil avança em direção a um futuro mais próspero e equitativo para todos os seus cidadãos.

Da Redação

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