A candidata à presidência da república Dilma Rousseff (PT) visitou a comunidade de Heliópolis, zona sul de São Paulo, tarde desta terça-feira, 07, ao lado de Aloízio Mercadante, candidato ao governo do estado, Marta Suplicy e Netinho de Paula, ambos, candidatos as duas vagas ao senado por São Paulo.
Após uma caminhada pelo centro de São Paulo, que aconteceu às onze horas da manhã, Dilma e os companheiros de partido e base aliada, visitaram líderes comunitários na quadra da UNAS (União de Núcleos Associações e Sociedades de Moradores). Havia cerca de 200 pessoas no local. Dilma cumprimentou algumas pessoas e recebeu palavras de apoio dos líderes da região. Aproveitando seu discurso, Dilma lembrou também como a ex-prefeita Marta Suplicy foi criticada pela elite paulista: “Os ricos jamais perdoaram Marta. Ela não vacilou e colocou o dinheiro para os que mais precisavam” afirmou. Maria Regina, esposa de Mercadante é uma das voluntárias da UNAS.
Após a visita aos líderes comunitários, ainda em Heliópolis, Dilma Rousseff conheceu o Instituto Baccarelli e toda a estrutura que existe há treze anos, conversou com maestros, instrutores, funcionários e alunos. A candidata à presidência quis saber a fundo como funciona todo o projeto, como o talento das crianças é lapidado e logo depois foi contemplada com três belíssimas apresentações, dentre elas, a execução do hino nacional brasileiro, tocado pela Orquestra Sinfônica de Heliópolis.
A visita encerrou-se próximo das seis da tarde quando Dilma concedeu uma entrevista coletiva na qual fortaleceu, mais uma vez, que o seu programa de governo, bem como o do presidente Lula, está fundamentado no social e citou como exemplo o Programa Bolsa Família. “Nós realizamos o que prometemos em campanha, fizemos o “Bolsa família” e o ampliamos sistematicamente. Este programa é reconhecido internacionalmente, portanto, nós jamais deixamos de olhar e entender que o crescimento do Brasil implicava em distribuição de renda. A questão social para nós está no centro do programa de governo, vocês desculpem a paixão, mas nós não somos iguais, temos visão de mundo diferente, visão de projeto diferente, a nossa questão social não é uma carta a mais”.