Na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (18), Dilma Rousseff respondeu a perguntas sobre campanhas de combate à Aids, a ressocialização de presos em presídios federais e deu detalhes do funcionamento do programa Ciência Sem Fronteiras, que garante bolsas de estudo no exterior a brasileiros.

“O primeiro passo é se inscrever na universidade ou instituição em que deseja estudar, em um dos 40 países que participam do programa. Após ser aceito pela universidade, você já pode se inscrever no site, onde há também mais informações sobre o programa. Para doutorado, além dos requisitos acadêmicos, a seleção requer um projeto de pesquisa”, explicou Dilma, ao engenheiro civil de Florianópolis, Robson de Athayde Ribas, de 31 anos.

Já Maria Pacheco, professora carioca de 52 anos, sugeriu que os presídios federais fossem transformados em educandários, para oferecer um tratamento digno e justo aos presos e ainda proporcionando a eles a recuperação e uma futura ressocialização. A presidenta destacou programas estratégicos para o problema, como o Plano Estratégico de Educação do Sistema Prisional.

“Os ministérios da Justiça e da Educação, por exemplo, são parceiros no Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional, que, além de educar, possibilita a remissão da pena pelo estudo, conforme prevê a Lei nº 12.433/2011. Em parceria com os estados, estamos implantando oficinas de panificação e confeitaria, corte e costura industrial e fabricação de artefatos de concreto e tijolos ecológicos”, detalhou Dilma.

Jorge Américo Hoffmeister, de 54 anos, operador de máquina em Juazeiro (BA), defendeu o investimento do governo em campanhas para alertar os jovens dos perigos da Aids. Dilma lembrou que o Ministério da Saúde promove, todos os anos, duas campanhas publicitárias em massa, uma antes do carnaval e outra em dezembro, quando acontece Dia Mundial de Luta contra a doença. Além disso, durante o ano, são implementadas ações para públicos específicos.