A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, comemorou hoje os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), anunciados pelo governo na semana passada. Ela disse que até o fim do ano, o governo deve atingir a marca de 15 milhões de empregos formais – com carteira assinada.
“É preciso criar um volume de emprego compatível com as necessidades do tamanho da nossa população”. Ela deu a declaração em entrevista coletiva, antes de iniciar uma carreata em Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal (DF), a 30 quilômetros do Plano Piloto.
Segundo Dilma, o tempo médio que o brasileiro leva para conseguir um emprego tem caído, e o Brasil entrou em uma trajetória de crescimento do número de vagas formais. A candidata reafirmou que seu compromisso prioritário, caso eleita, será a erradicação da pobreza e disse que as políticas sociais precisam ser aceleradas.
Dilma negou a possibilidade de comparecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para dar explicações sobre as denúncias de tráfico de influência na Casa Civil. “Isso não é um convite, é uma tentativa do senador Álvaro Dias de criar mais um factóide. Ele tem tentado sistematicamente tumulturar esta eleição. Convite do senador Álvaro Dias, eu não aceito nem para um cafezinho”, disse.
Com relação à denúncia publicada na revista Veja desta semana, de que houve favorecimento de uma empresa na compra do medicamento Tamiflu, Dilma afirmou que considerou a reportagem “estranha” e argumentou que a negociação de compra do medicamento foi feita diretamente entre o Ministério da Saúde e o laboratório, sem passar pela Casa Civil.
Após a entrevista, Dilma seguiu em carro aberto pelas ruas da Ceilândia, acompanhada pelo candidato do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz.
por: Luana Lourenço / Agência Brasil