CUT São Paulo constitui rede de comunicação sindical

 

 

 

Avançar na batalha da informação em uma conjuntura acentuada de golpe político é o desafio das mídias alternativas. A comunicação hegemônica e a cultura midiática que predominam hoje precisam ser disputadas. Esta é a avaliação de dirigentes, jornalistas e secretários de Comunicação de sindicatos filiados à CUT São Paulo que constituíram nesta terça-feira (29) a Rede de Comunicação Sindical para a defesa da democracia.

Diferentes elementos estão em disputa, seja a espetacularização da notícia, a manipulação da informação, as narrativas e os meios de comunicação imediatos, como a internet, que acelerou o ritmo das trocas de mensagens e conteúdos via redes sociais.

Secretária de Comunicação da CUT São Paulo, Adriana Magalhães explica que além da defesa da categoria, a rede defenderá, acima de tudo, a democracia. “Tivemos grandes avanços com a constituição da TVT e da Rede Brasil Atual, mas nosso desafio é integrar ainda mais ações da imprensa sindical para que possamos disputar a opinião pública, principalmente numa conjuntura de golpe político que vai afetar a classe trabalhadora”, afirma.

As informações são fabricadas, avalia o secretário Geral da CUT São Paulo, João Cayres. “A grande imprensa publica a informação que é interessante para ela, mas não fala de verdade o que está acontecendo. Não importa o fato, mas a narrativa dos fatos, e a nossa é a que defende os interesses dos trabalhadores”, pontua o dirigente.

Diversas categorias e sindicatos participaram deste primeiro encontro. As federações cutistas e os mais de 300 sindicatos filiados, localizados por todo Estado de São Paulo, receberão nos próximos dias um formulário que permitirá à Central fazer um diagnóstico da imprensa sindical nesta atual conjuntura. 

Fonte: Vanessa Ramos – CUT -SP 

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