A presidente Dilma Rousseff determinou empenho para auxiliar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a solucionar o problema da crise hídrica que afeta o estado. Eles se encontram nesta segunda-feira (10), em Brasília, para definir estratégias necessárias para esse enfrentamento.
Segundo o governo do estado, estão previstas obras de prevenção e conclusão de projetos que estão em andamento. “Temos um conjunto de obras a serem feitas e a participação do governo federal é importante”, ressaltou Alckmin.
O governo federal financiará cerca de R$ 18,7 bilhões por meio de bancos públicos. A Caixa vai emprestar R$ 1,8 bilhão para a construção do sistema São Lourenço, adutora que vai reforçar o fornecimento nas zonas críticas, e ações como a interligação dos reservatórios de Jaguari e Atibainha, no Cantareira.
Seca – Apesar dos episódios de chuva repetirem-se em diversos estados, os mananciais que abastecem a Grande São Paulo continuam com os níveis em declínio. Nesta segunda-feira (10), por exemplo, o Sistema Cantareira caiu 0,1 ponto percentual e bateu a marca 11,3%, segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). E nesta medição já estão inclusas as duas cotas do volume morto. Outros 1.246 municípios brasileiros decretaram situação de emergência.
Diante da situação, os mananciais que abastecem a região paulistana registram quedas preocupantes. O Rio Claro passou de 39,2% para 38,5%. Baixou, também, o nível do Sistema Alto Tietê, de 8,3% para 8,2%; e do Guarapiranga, que reduziu 0,2 ponto percentual e passou de 36,6% para 36,4%. Cada um abastece 4,5 milhões e 4,9 milhões de pessoas, respectivamente.
Tambaú, a 256 km de São Paulo, completará, na próxima semana, 200 dias de racionamento. “Hoje o abastecimento é feito em forma de rodízio, a cidade está dividida em quatro setores e cada um deles recebe água durante 16 horas seguidas de 48h de racionamento”, informou a prefeitura ao portal UOL.
Fonte: Agencia PT de Notícias