Sinalizado desde o ano passado, agora o governo Alckmin volta a falar em plano de contingência para enfrentar a crise da água no Estado de São Paulo.No ano passado o diretor metropolitano da Sabesp,Paulo Massato chegou aventar o rodízio cinco por dois, ou seja, cinco dias sem fornecimento de água e dois com. Naquela ocasião a medida vou vetada pelo governado.r
Em janeiro deste ano os prefeitos da região metropolitana de São Paulo, liderados pelo prefeito da capital Fernando Haddad cobraram do governador um plano de contingência. Naquela ocasião os prefeitos pediram também a criação do Comitê e um plano de comunicação para esclarecer a população sobre a crise da água.
De acordo com o governador até o fim deste mês de junho o Estado entregará para as 39 prefeituras que integram a região metropolitana o Plano de Contingência, com orientações aos governos municipais de como agir durante a crise da água.
Informações do secretário de recursos hídricos, Benedito Braga, dão conta que o Comitê anticrise criado pelo governo Alckmin em parceria com os municípios e secretarias estaduais envolvidas, pretende propor às câmaras municipais um único projeto de lei para ser aprovado.
Para Braga o plano é apenas um planejamento para situações de emergência e não deve ser utilizado. “Não há uma perspectiva desse momento de rodízio, portanto não há perspectiva de colocar esse Plano de Contingência em funcionamento. Ele é um plano para uma situação extrema”, declarou.
O secretário disse que criou um grupo técnico que está fazendo estudos e já tem uma versão preliminar com detalhes das áreas da saúde e educação e a quota dos municípios, das escolas municipais e que pretende no fim no mês apresentar para o Comitê avaliar.
Para o estado a prioridade no abastecimento são as unidades de saúde e os presídios. Os hospitais que tem cirurgia, são centros de hemodiálise, são as penitenciárias que não podem ficar sem água”, disse.
Fonte: PT Alesp