Creches, hospitais, transporte… veja 26 ações de Haddad como prefeito de SP

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O Brasil todo conheceu o comprometimento e a competência de Fernando Haddad quando ele se tornou ministro da Educação de Lula. À frente da pasta por mais de seis anos, foi o responsável por uma série de ações que revolucionaram o ensino brasileiro (leia mais aqui), como o ProUni e a expansão do Enem.

Depois, foi a vez de os paulistanos conhecerem sua forma de governar, comprometida com a saúde, a educação e a segurança e a qualidade de vida de todos, mas principalmente dos mais vulneráveis. Abaixo, listamos 26 ações de sua gestão na Prefeitura de São Paulo.

Legado que Fernando Haddad deixou para a cidade de São Paulo:

 

Quase 100 mil vagas em creches – Na gestão de Haddad, São Paulo ganhou 82.800 vagas em creches e 16 mil na pré-escola. Ao terminar seu mandato, ele havia garantido a matrícula de meio milhão de crianças da cidade em unidades de Educação Infantil.

Centenas de novas escolas – Haddad deixou para a capital paulista 459 novas unidades de educação infantil, sendo 425 CEIs (creches) e 34 EMEIs (pré-escolas).

UniCEUs – Logo no primeiro ano como prefeito, criou a Universidade nos Centros Educacionais Unificados (UniCEU), que levou ensino superior gratuito e de qualidade para as periferias de São Paulo, beneficiando 8.817 pessoas com 327 cursos de graduação, extensão e pós-graduação.

Rede Hora Certa – Haddad organizou um conjunto de hospitais que realizam exames, consultas com especialistas e cirurgias. Foram nada menos do que 35 unidades entregues e que ainda estão em funcionamento: 16 hospitais-dia (unidades fixas permanentes), 9 anexos hospitalares e 10 unidades móveis.

Hospital Municipal Gilson Marques de Carvalho – Localizada na Vila Santa Catarina, a unidade era o hospital particular Santa Marina, que foi comprado, reformado e equipado com 271 leitos. Inaugurado em 2015, começou a operar em janeiro de 2016. 

Outros dois hospitais iniciados – Foi Haddad que iniciou as obras do Hospital de Parelheiros, inaugurado em março de 2018, por João Doria, e o Hospital de Brasilândia, inaugurado em outubro de 2020, por Bruno Covas. 

Mais equipamentos de saúde – Haddad recuperou e adequou outros 9 hospitais municipais e construiu 16 UBS (das quais 12 estavam em funcionamento no final da gestão) e deixou 14 unidades em obras. Implantou 3 UPAs (Vila Santa Catarina/Jabaquara, Campo Limpo e 26 de Agosto/Itaquera) e deixou 12 unidades em obras.

Combate à fome – Tanto a Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional quanto a garantia de que 30% das compras de alimentação escolar fossem de produtos orgânicos e proveniente de pequenos produtores rurais foram elogiadas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Luz de LED – Com Haddad, a cidade de São Paulo ganhou o programa LED nos Bairros, que trocou lâmpadas de mercúrio (de coloração amarela) por modelos feitos com LED. Foram implementados 120 mil pontos de iluminação, sendo que 52 mil onde antes não havia luz.

Melhoria do Bilhete Único – Haddad implantou novas modalidades: diária, semanal e mensal, com mais de 2,2 milhões de cartões cadastrados até fevereiro de 2016.

Passe Livre – foi garantido para alunos da Rede Municipal, estudantes das Universidades Públicas (renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo) e beneficiários do Prouni, Fies, Bolsa Universidade ou cotas sociais.

Transporte 24 horas – Haddad também implementou o funcionamento 24 horas no transporte público municipal, com 50 linhas estruturais e 101 linhas locais funcionando da meia-noite às 4h

Faixas exclusivas e corredores – a gestão do petista implantou 423km de faixas exclusivas  para o transporte coletivo; construiu 19 km de corredores de ônibus, além de prolongar 2,3km e requalificar 22,6km.

Novos terminais – foi ampliado o Terminal Urbano de Itaquera e iniciada a construção do Terminal Intermunicipal de Itaquera.

Segurança aos ciclistas – Haddad implantou 394,1km de vias cicláveis, sendo 382,7km de ciclovias/ciclofaixas e 11,4km de ciclorrotas.

Obras viárias – Haddad concluiu as seguintes obras: Viaduto Itaquera; canalização do Córrego Laranja-Azeda; interligações entre Av. Itaquera, Av. José Pinheiros Borges e Av. Miguel Inácio Curi; passagem em desnível na Radial Leste; rotatória e alargamento de pista no cruzamento da Av. Miguel Inácio Curi e Av. Engenheiro Adervan Machado; duas alças de acesso entre a Av. Jacu-Pêssego e Nova Radial; passarela sobre trilhos, próximo à estação Artur Alvim; e o trecho de canalização do Córrego Verde, junto ao Rio Jacu. Também concluiu dois pontilhões do Rio Embu-Guaçu, em M’Boi Mirim; e alargamento da Avenida Belmira Marin.

Programa de Proteção à Vida – foi implantado nas 32 subprefeituras de São Paulo, reduzindo a velocidade nas vias de regiões com grande concentração de pedestres e com alto índice de acidentes viários.

Frente Segura para Motos – criação de espaços para motos na frente dos demais veículos.

Medidas de proteção às mulheres – Haddad criou, em 2013, a primeira Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo; reestruturou os 5 Centros de Cidadania da Mulher, localizados em Capela do Socorro, Itaquera, Parelheiros, Perus e Santo Amaro; reformou 2 Centros de Referência da Mulher,  em Vila Clementino e Brasilândia; criou o projeto Guardiã Maria da Penha, para proteger mulheres que denunciem seus maridos de agressão; e implantou capacitação para atendimento a mulheres vítimas de violência sexual nos Centros de Atendimento para Mulheres Vítimas de Violência.

Participação das mulheres – Regulamentada em março de 2015, a Lei 15.946 determina que sejam mulheres ao menos 50% dos membros dos conselhos municipais.

Leia mais: 13 coisas que a gestão Haddad fez e que impactaram na vida das mulheres de SP

Política para imigrantes – Haddad inaugurou, em 2014, um abrigo provisório para receber 120 imigrantes haitianos e haitianas recém-chegados ao estado. Foi de Haddad também a iniciativa de realizar mutirão para inscrição de imigrantes e refugiados por meio do Cadastro Único (CadÚnico), porta de entrada para programas sociais do governo federal.

Atenção especial a pessoas em situação de vulnerabilidade social – Haddad homologou concurso público com 100 assistentes sociais para viabilizar as seguintes ações:

– 661.055 novas famílias incluídas no Cadastro Único

– 2 restaurantes comunitários voltados à população de rua, no Belém (Mooca) e Bom Retiro (Sé)

– 26 Serviços de Acolhimento Institucional à população de rua, nas subprefeituras de Capela do Socorro, Casa Verde/Cachoeirinha, Mooca, Penha, Sé, Santana/Tucuruvi, São Miguel Paulista e Vila Maria/Vila Guilherme

– 14 Consultórios na Rua, que oferecem tratamento odontológico e os relacionados ao abuso de álcool e outras drogas, nas subprefeituras da Lapa, Pinheiros, Mooca e Sé

– 4 Centros POP (Centros de Referência Especializados para Atendimento à População de Rua), nas subprefeituras da Mooca, Santana/Tucuruvi, Vila Maria/Vila Guilherme e Santo Amaro; 

– 5 novos CRAS (Centros de Referência da Assistência Social), nas subprefeituras do Campo Limpo, Itaim Paulista, Cidade Ademar e M’Boi Mirim

– 7 novos CREAS (Centros de Referência Especializados da Assistência Social), nas subprefeituras de Pinheiros, Butantã, Cidade Tiradentes, Vila Prudente, São Miguel, Ermelino Matarazzo e Guaianases; 

– Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional da Vila Maria (Vila Maria)

Programa De Braços Abertos – À lista acima, soma-se essa iniciativa de acolhimento aos dependentes químicos que vivem na região central da cidade (Cracolândia), com oferta de teto, tratamento e trabalho. Os números falam por si: em dois anos, entre 2014 e 2016, o programa reduziu em mais de 88% o número de usuários de crack. O programa também fez cair drasticamente o fluxo de usuários de drogas estimada em 80% no local, além da queda da criminalidade.

Pets em abrigos – Fernando Haddad sancionou, em julho de 2016, a lei que permite a moradores em situação de rua dormirem com os seus pets em abrigos municipais. Para isso, abrigos emergenciais, albergues, centros de serviços, restaurantes comunitários e casas de convivência passaram a ter espaços apropriados para o acolhimento de animais de pequeno e médio porte.

Pets no transporte – outra lei foi a que autoriza o transporte de animais domésticos de pequeno porte nos ônibus coletivos na capital, beneficiando, sobretudo, a população de baixa renda que não tem condições de custear o transporte particular dos animais a veterinários ou postos de vacinação.

Transcidadania – O programa oferece condições de recuperação e novas oportunidades de vida à população trans em situação de vulnerabilidade social. Lançado em 2015, oferecia bolsas para que trans e travestis pudessem voltar a estudar. No primeiro ano, o valor do benefício foi de R$ 840 e, em 2016, de R$ 910. Ao final da gestão, o valor total investido havia sido de R$ 3 milhões, beneficiando mais de 200 pessoas. Infelizmente, os sucessores de Haddad não deram continuidade ao programa.

Da Redação, com informações do site haddadoficial.com.br

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