Ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação e ex-chefe de gabinete da Casa Civil devem depor nesta quarta-feira
Além deles, a oitiva deve ouvir Dione Di Pietro, funcionária do departamento de licitações da Secretaria Estadual de Educação.
Pego em grampos telefônicos operando para a máfia da merenda dentro do Palácio dos Bandeirantes, Luiz Roberto dos Santos, o Moita, já admitiu à Corregedoria-geral da Administração (CGA) que agiu para beneficiar a Coaf em contratos com o governo. Ele disse, em depoimento, que tratou do assunto com o ex-chefe de gabinete da Educação Fernando Padula.
Moita foi exonerado do governo um dia antes da Operação Alba Branca ser deflagrada, o que gerou muita suspeita sobre o vazamento da investigação.
Tratado como “nosso homem” pela quadrilha que desviou recursos da merenda escolar, Padula entrou em 1999 na Secretaria do Estado de Educação. Lá, entre 2007 e 2015, foi chefe de gabinete e chegou ocupar o posto de secretário-adjunto interinamente. Depois de ser citado no escândalo e de tentar iniciar uma “guerra” contra os estudantes que protestavam contra a reorganização do ensino, Padula foi promovido por Alckmin à coordenação do Arquivo Público de São Paulo.
A reunião da CPI está marcada para às 9h e acontece no Plenário Dom Pedro I da Alesp.