Com novas manifestações em 24 de julho, cresce pressão das ruas pelo impeachment de Bolsonaro

A Central de Movimentos Populares (CMP), entidades, coalizões, partidos e frentes vão realizar, no próximo dia 24 de julho, mais manifestações no Brasil e no exterior pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. No dia 16 de julho, diversos movimentos populares urbanos, entre os quais, a CMP, farão um dia de mobilização em defesa da moradia, exigindo despejo zero durante a pandemia e Fora Bolsonaro. Será um “esquenta” dos sem teto para o dia 24 de julho, data do quarto grande protesto pelo Fora Bolsonaro.
Mesmo em plena pandemia, milhares de pessoas têm saído às ruas, mantendo os cuidados sanitário para evitar a contaminação do coronavírus.

“Fizemos atos nos dias 29 de maio, 19 de junho e no dia 3 de julho. E a cada manifestação há um número maior de pessoas, porque a cada dia aumenta a indignação com o descaso deste governo com a vida, contra a corrupção na compra de vacinas, contra o aumento do desemprego, da fome e pobreza. São mais de 530 mil vidas perdidas, muitas delas pela omissão e negacionismo do governo”, denuncia Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, da Frente Brasil Popular e da campanha Fora Bolsonaro.

No último dia 30 de junho, representantes de vários partidos, parlamentares, frentes, movimentos populares e sociais, entre elas a CMP, protocolaram na Câmara dos Deputados um superpedido de impeachment que unifica os 122 pedidos já apresentados e que elencam crimes que vão desde a condução trágica do governo frente à pandemia da Covid-19, ataque à democracia, além do crime de prevaricação do presidente diante de denúncia de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin, entre muitos outros.

Tanto a entrega deste superpedido de impeachment quanto os atos de protestos contra o governo integram a campanha Fora Bolsonaro, que tem também como bandeiras de luta a aceleração da vacinação para toda a população e auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia.

“A pressão das ruas será cada vez maior para que o presidente da Câmara, Arthur Lira, inicie com urgência o processo de impeachment. Até o momento Lira tem ignorado a voz das ruas e a indignação de amplos setores da sociedade que querem o impeachment do presidente, frente à lista enorme de crimes e ao descaso no combate à pandemia, desemprego, fome e agora a corrupção”, afirma Bonfim.
Mais informações:
Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP (11) 9 7223-8171
Silene Santos, assessora de imprensa da CMP (11) 9 7683-2499

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