Em um passado não tão distante, quando o Brasil andava para frente, milhões de pessoas tiveram, pela primeira vez, acesso a bens de consumo e serviços antes inalcançáveis. Foi nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, por exemplo, que a parcela mais pobre da população teve a oportunidade de voar de avião pela primeira vez. De lá para cá, a situação mudou e, hoje, com o preço das passagens nas alturas, esse é um privilégio para poucos.
Nesta sexta-feira (24), o IPCA-15, indicador prévio da inflação do IBGE, mostrou que o preço das passagens aéreas nos últimos 12 meses, até junho, acumulou inflação de 123,26% no Brasil. Entre os subitens do IPCA-15, os bilhetes registraram alta mais significativa. No mês, em junho, o preço subiu 11,36%.
Nesse cenário, nem mesmo a classe média, que ascendeu no governo de Lula, consegue viajar. Entre 2003 e 2010, 32 milhões de pessoas saíram da pobreza e entraram na Classe C. Em 2012, a classe média era composta por 104 milhões de pessoas, o que correspondia a 53% do total da população. Ou seja, mais da metade dos brasileiros.
No ano de 2013, a classe média injetou mais de R$ 1,17 trilhão na economia brasileira, segundo dados do instituto de pesquisa Data Popular e do Serasa Experian. Nesse mesmo período, a classe baixa (D e E) reduziu até 27% e a classe alta cresceu ligeiramente até 20%.
Esse ciclo de expansão da economia nacional foi fruto direto de políticas dos governos petistas que criaram mais de 20 milhões de empregos e garantiram o aumento real do salário mínimo do trabalhador em 76%. Os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e a facilitação do acesso ao crédito estimularam o consumo interno e ampliaram o acesso à educação, saúde e moradia, especialmente para segmentos da sociedade brasileira historicamente marginalizados, como negros, nordestinos e trabalhadores rurais.
Viajar a passeio ou para visitar os parentes que moram longe passou a ser um direito e uma rotina para a maioria da população. Nunca se viajou e se comprou tanto no Brasil. Entre 2004 e 2013, o número de passageiros em voos domésticos triplicou. O total de passageiros que comparam passagens foi de 2,6 milhões à marca de 8,2 milhões.
Os governos petistas foram criticados pela elite preconceituosa do país por encher os aeroportos de pobres. As faxineiras, a contragosto inclusive de políticos de agora – alguém viu o Paulo Guedes por aí? – porteiros, mecânicos, operários, manicures e tantos outros trabalhadores brasileiros experimentaram o que até então era um privilégio de apenas um terço dos brasileiros.
Hoje, com o brasileiro tendo que se desfazer de bens materiais, do plano de saúde, recorrer a bicos para complementar a renda e altamente endividado, viajar e curtir momentos de lazer com a família parece ter ficado ficado para trás. Mas é possível mudar essa realidade e Lula já provou. O futuro que a gente lembra está logo aí.
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