Realizado na noite desta sexta, ato foi encerrado com abraço ao diretório que foi atacado
Dezenas de militantes se reuniram na frente do Diretório Nacional do PT, na região central de São Paulo, na noite desta sexta-feira (01), em ato de solidariedade ao partido.
Reação aos atentados provocados provocados na última quinta-feira, o ato foi mobilizado pelos diretórios estadual e municipal do PT em São Paulo.
A atividade contou com a participação de lideranças do PCdoB e PCO e foi encerrada com um abraço simbólico à sede do PT.
Presente no ato, o presidente estadual da CUT-SP, Douglas Izzo, destacou que o PT sofre ataques devido seus acertos em políticas de inclusão. Segundo ele, ao incorporar demandas da população, o partido conseguiu melhorar a vida de muitos e isso alimentou o surgimento de uma política de odio e desmoralização por parte da elite e da mídia.
O líder da bancada petista na Assembleia Legislativa, José Zico Prado, pediu mais resistência e falou que o maior patrimônio do PT é sua militância. De acordo com o deputado, os ataques só dão mais fôlego para a luta. “Cada vez que fazem coisas como essa aumentam a nossa força, coragem e vontade de lutar”, destacou.
Enfático, o presidente estadual do PT-SP, Emidio de Souza, lembrou que a agressão contra o diretório nacional não foi o primeiro episódio de ódio contra o partido e salientou que tais atos de ódio são alimentados ela mídia.
Emidio também demonstrou solidariedade aos dirigentes e funcionários que trabalham no Diretório Nacional e pontuou que onde o PT for atacado, sempre haverá alguém para defendê-lo. “Os intolerantes não vão nos intimidar, nosso Partido e nossa militância não vão desistir”, ressaltou.
Ao agradecer a militância, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, exaltou a prontidão e destacou que os petistas não se intimidam com ameaças. “A resistência e a solidariedade que vocês nos trazem têm um significado elevadíssimo. Ontem, recebemos uma mensagem do presidente Lula nos animando e nos confortando para que a gente não abaixe a cabeça. E militante do PT não abaixa a cabeça!”, disse.
Rui avalia que, para cometer dois ataques contra o partido no mesmo dia, o sujeito deve estar contaminado pelo ódio e intolerância que setores da sociedade destilam contra o PT. De acordo com ele, esses momentos mostram a capacidade do partido. “São em momentos como esse que vemos como o PT é forte. Como existe unidade entre nós; não apenas em defesa de um partido ou de uma sede. É em defesa de uma causa”, enfatizou.
Uma das principais mobilizadoras do ato, a secretária estadual de Movimentos Populares do PT-SP, Alessandra Dadona, avalia que o ato serviu para somar às manifestações de solidariedade que o PT recebeu em tempos de tanta intolerância. De acordo com ela, a atividade mostra que o partido continua vivo, forte e não vai se intimidar com ataques estimulados por essa onda de ódio. “Nós passaremos por tudo isso com a cabeça erguida”, frisou.
Fonte: Cláudio Motta Jr | Linha Direta