Depois de participar de um encontro com mais de 7 mil mulheres, entre elas a presidenta Dilma Rousseff e lideranças de movimentos sociais, o candidato da coligação “Para Mudar de Verdade” (PT/PCdoB/PR), Alexandre Padilha, apresentou algumas de suas prioridades de governo para as mulheres: combater a violência contra a mulher, garantir direitos e oferecer oportunidades de educação para melhoria de emprego e renda.
Organizado por diversos movimentos sociais, entre eles a Secretaria Nacional da Mulher do PT, a CUT, CTB, Movimento da Mulher Campesina, Associação Brasileira de Mulheres, o ato foi realizado na quadra do Sindicato dos Bancários no centro da Capital na manhã deste sábado.
Na área da segurança, Padilha diz que seu programa de governo prevê a implantação de uma guarda específica para acompanhamento de mulheres vítimas de crimes enquadrados na lei Maria da Penha. “Assim como o PT já fez aqui na Capital, queremos ampliar essa guarda específica para todo o Estado de São Paulo”, disse durante entrevista.
Maioria da população no Estado de São Paulo, as mulheres precisam, afirma Padilha, de atenção do Estado 24 horas por dia. “A maioria dos casos de violência contra a mulher acontece aos finais de semana e durante a noite. As Delegacias da Mulher têm que funcionar 24h para proteger a mulher e evitar esses crimes. Nós vamos fazer”.
Questionado sobre a discriminação ainda enfrentada pelas mulheres no mercado de trabalho, recebendo salários menores ocupando cargos ou funções desempenhadas por homens, Padilha afirma que, com o Pronatec Paulista, 2 milhões de vagas para formação técnica e profissionalizante, com foco também nas mulheres, vão permitir que as mulheres tenham melhores salários e empregos também no mercado privado.
Sobre creches, o candidato petista ao governo do Estado diz que o fundamental, hoje, é apoiar os municípios. “Vamos apoiar os municípios com construção, manutenção e custeio das creches, estimulando a oferta de mais vagas gratuitas para população”.
Em seu discurso, a presidenta Dilma saudou “antigas companheiras” que estiveram com ela na prisão durante a ditadura militar. “Elas fazem parte da minha vida, elas são uma parte de mim. Eu conheço elas como se fossem da minha família”, disse. Dilma elencou uma série de políticas implantadas em seu governo voltadas à mulher.
Além de Dilma e Padilha, participaram do evento o prefeito da Capital, Fernando Haddad, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o senador e candidato à reeleição Eduardo Suplicy, as ministras Marta Suplicy (Cultura) eEleonora Menicucci (Secretaria de Políticas Para as Mulheres)
O ginásio, com capacidade para 4 mil pessoas, estava lotado. Na rua em frente, mais cerca de 3 mil mulheres acompanhavam. Padilha e Dilma caminharam na rua saudando e cumprimentando os participantes
Pela manhã, Padilha participou ainda de um encontro com taxistas no Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo. À tarde, o candidato seguiu para a Festa do Morango, em Atibaia, no interior do Estado.
Fonte: Equipe Padilha 13