Para facilitar o trabalho da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, criada na Câmara dos Deputados, na semana passada, os integrantes do órgão decidiram estabelecer uma coordenação colegiada dividida em onze temas
Criada como resposta à “tomada de assalto” da Comissão de Direitos Humanos e Minorias por parte da bancada evangélica, que elegeu para presidente do colegiado o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), conhecido por suas declarações de cunho racista e homofóbico, a frente parlamentar pretende manter o vínculo dos movimentos sociais e entidades de direitos humanos com a Câmara.
“A Frente será um espaço para que as minorias historicamente discriminadas e perseguidas continuem tendo voz dentro do Parlamento brasileiro”, explicou a deputada Erika Kokay (PT-DF).
As onze coordenações temáticas da frente ficaram assim divididas: Democratização da Terra, deputado Domingos Dutra (PT-MA); Criança e Adolescente, deputada Erika Kokay (PT-DF); Gênero, deputada Janete Pietá (PT-SP); Verdade e Direito à Informação, deputada Luiza Erundina (PSB-SP); Violência e Grupos de Extermínio, deputado Luiz Couto (PT-PB); Questões Étnicas e Raciais, deputados Luiz Alberto (PT-BA) e Padre Ton (PT-RO); Combate à Tortura e Sistema Carcerário, deputado Nilmário Miranda (PT-MG); Idosos e Pessoas com Deficiência, deputado Vitor Paulo (PRB-RJ); Juventude, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA); Liberdade de crença e não crença, deputado Chico Alencar (PSol-RJ) e LGBT e outras expressões de gênero, deputado Jean Wyllys (PSol-RJ).