No programa, a presidenta falou sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, o Pronatec, como exemplo de política pública voltada para a educação técnica e profissionalizante. Segundo Dilma, até 2014 serão criadas oito milhões de vagas em cursos técnicos.
Segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Café com a presidentaA presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (26), no programa de rádio Café com a Presidenta, que uma das prioridades de seu governo é ampliar o acesso e estimular o interesse dos jovens para a educação técnica e profissionalizante. Segundo ela, o objetivo é formar técnicos e qualificar os trabalhadores para aumentar a competitividade da indústria brasileira.
“Precisamos de uma indústria forte e competitiva para garantir o crescimento do país e a criação de oportunidades de trabalho para os brasileiros e as brasileiras. A indústria gera tecnologia, cria novos produtos e serviços, e estimula outros setores da economia, como o comércio e os serviços. Mas, para ter uma indústria forte, o país precisa de mão de obra qualificada e de técnicos bem formados”, disse.
No programa, a presidenta falou sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, o Pronatec, como exemplo de política pública voltada para a educação técnica e profissionalizante. Segundo Dilma, até 2014 serão criadas oito milhões de vagas em cursos técnicos.
“Com esse programa, nós vamos criar 8 milhões de vagas nos cursos técnicos e de qualificação profissional até 2014. Hoje, nós já temos 2,2 milhões de jovens e trabalhadores nos cursos do Pronatec. Uma iniciativa importantíssima, dentro do Pronatec, é a parceria estratégica que nós firmamos com o Sistema S, principalmente com o Senai (…) Do ano passado para cá, 1,1 milhão de jovens e trabalhadores fizeram a matrícula para estudar de graça no Senai, nos cursos técnicos, nos cursos de aprendizagem profissional e nos cursos de qualificação”, explicou.
Dilma falou ainda sobre a Olimpíada do Conhecimento, competição que desafia os alunos do Senai a encontrar, com rapidez e eficiência, soluções para os problemas que aparecem todos os dias nas empresas.
“Eles usam tudo aquilo que aprenderam nas aulas práticas e nos laboratórios para solucionar os problemas e melhorar o processo produtivo. Isso é ótimo, porque, quando a gente estimula a criatividade dos jovens para buscar soluções para os problemas, eles criam, eles inovam. O que a Olimpíada do Conhecimento faz é estimular a capacidade dos nossos jovens de criar tecnologias para a indústria do futuro”, afirmou.