Alckmin fecha salas de aula. Haddad amplia horário nas escolas

 

Lembram-se que comemoramos a revogação da reorganização escolar, publicada no dia 5 de dezembro de 2015? Pois bem. A reorganização oficial foi revogada, mas o fechamento de salas de aula e a transferência de alunos continua. Sem consulta aos pais, às mães ou aos alunos.

O levantamento do sindicato dos professores, a Apeoesp, indica que o governo de Geraldo Alckmin fechou pelo menos 1112 salas de aula em 2016. O projeto inicial da reorganização previa o fechamento de 1194 salas e 94 escolas. Dezenas de milhares de alunos tiveram suas salas fechadas e foram transferido de escola ou de período.

Para se ter uma ideia, uma transferência para um colégio a 4,6 km de distância, como é o caso da aluna Alice, relatado em reportagem da Folha de S.Paulo, representa a necessidade de uma viagem de ônibus de 40 minutos para se chegar ao novo colégio. No ano passado ela estudava em um colégio a poucos metros de casa.

Resumindo, essa desorganização implantada às escondidas pelo governo Alckmin é uma completa falta de compromisso com a educação e um tremendo desrespeito aos alunos.

Enquanto isso, na cidade de São Paulo, Fernando Haddad aumentou em duas horas a permanência dos alunos em 110 escolas municipais. A partir deste ano, 16 mil alunos da rede permanecerão mais tempo nos colégios. Com o aumento da carga horária, os professores também passam a receber um aumento salarial.

Não é preciso dizer muito para entender a diferença gritante na preocupação com a educação na gestão petista e na gestão tucana.

 

Fonte: Assessoria deputado Paulo Teixeira

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