Veículo: Jornal da Tarde
Gilberto Amendola
Em obras A reforma política que deve sair do papel Em janeiro, Câmara e Assembleia passam por intervenções. Palácio dos Bandeirantes faz projetos GILBERTO AMENDOLA gilberto.arnendola@grupoestado.com.br Janeiro pode não ser o mês mais agitado no universo político de São Paulo. Quem visitar a Câmara Municipal ou Assembleia Legislativa, por exemplo, terá dificuldade cm encontrar alguma alma com mandato pelos corredores ou dentro de gabinetes. Mas isso não quer dizer que nada esteja acontecendo nesses lugares. A Câmara, a Assembleia e até o Palácio dos Bandeirantes (sede do Governo do Estado) passam-ou passarão em breve, no último caso por algumas reformas. A mais relevante delas (ou aquela que será mais visível) é a da Câmara Municipal que, de acordo com a própria assessoria da Casa, vai custar R$ 10, 4 milhões . Na Assembleia e no Bandeirantes, as mudanças terão menor impacto visual e financeiro. Câmara Na Câmara, a biblioteca pública, localizada no segundo andar, será transferida para o térreo mais especificamente para o vão livre do lado direito. Para recebera biblioteca, a laje do térreo será ampliada e a fachada do prédio será um pouco modificada. Aliás, o projeto prevê a construção de três novos andares. A Câmara passará de 14 para 17 andares. Já o Auditório Freitas Nobre, que está localizado no vão livre do lado esquerdo, será fechado ou melhor, receberá painéis (conhecidos como brises) que, eventualmente, poderão transformar o que hoje é um espaço ao ar livre em um auditório mais convencio nal.
“Hoje, esse auditório é pouco frequentado. Com as reformas, nos iremos requalificá-Io. Ele poderá ser usado para reuniões e audiências públicas”, disse o secretário de infraestrutura da Câmara, Rodrigo Ravena. As reformas na Câmara tem como objetivo diminuir a circulação de pessoas no prédio. “Hoje, recebemos diariamente cerca de 4 mil pessoas na Câmara. Muitas delas veem para acompanhar audiências públicas ou outras reuniões. Depois da reforma, elas terão esse acesso sem precisar se deslocar pelo prédio”, afirma Ravena. Assembleia Na Assembleia Legislativa, que tem estado constantemente em obras, os reparos de janeiro dizem respeito à impermeabilização na laje da cobertura e a reparos nas fechadas dos gabinetes localizados no anexo da Casa.
De acordo como Diário Oficial, a impermeabilização vai custar RS 122 mil já a reforma nos gabinetes vai sair por R$ 278 mil. O prédio anexo da Assembleia, concluído em 2009, custou cerca de R$ 29 milhões. Sede do governo As reformas no Palácio dos Bandeirantes ainda estão em fase de contratação de projeto. Elas irão contemplar três tópicos: a construção de quatro escadas de incêndio alteração do sistema de ar -condicionado, que será centralizado, e obras de acessibilidade (construção de novas rampas de acesso ao próprio palácio e aos anexos, principalmente.
No total, as intervenções no Palácio estão orçadas em um pouco mas de R$ 1 milhão c ainda não têm prazo de entrega.