CENSURA E AUTORITARISMO: Lolla se manifesta, diz “não ser censora privada” e “garantir liberdade de expressão”

A empresa Time For Fun, organizadora do festival Lollapalloza no Brasil, se manifestou oficialmente por meio de um recurso sobre a decisão do ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de impor censura disfarçada de cumprimento da lei eleitoral para que os artistas e o público do evento não fizessem manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor do ex-presidente Lula, virtuais candidatos à Presidência da República na eleição de outubro desse ano.

As declarações constam no recurso impetrado no TSE pelos advogados da empresa, que alegam não ser ela “censora privada”“controlando e proibindo conteúdos” dos artistas que vão ao festival. Sobre os episódios com críticas e apoio já realizados no Lollapalooza, os advogados alegam aos magistrados da mais alta corte eleitoral do país que representam “o exercício regular da liberdade de expressão” e que “se referem a posições políticas”, e que por conta disso “a questão deve justamente ser objeto de discussão pública, livre e insuscetível de censura”.

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