No mês da Consciência Negra, 7º Congresso debate o combate ao racismo

É unânime entre dirigentes e militância que o 7º Congresso Nacional do PT, que acontece entre 22 e 24 de novembro, será um dos mais importantes da história da legenda. E, com a libertação de Lula ocorrida após 580 dias de cárcere político, a expectativa de um evento emblemático e que reacenda o espírito combativo de todos os petistas do país ganha contornos ainda mais urgentes.

Diante da proximidade com o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), o encontro também será grande oportunidade para debater, por meio de plenária, a trajetória ao longo de quase quatro décadas do partido no que diz respeito à inclusão racial  – da inserção de lideranças negras à realização de medidas efetivas como a criação da Secretaria de Combate ao Racismo,  setorial que completará 25 anos em 2020.

“Sabemos que o PT foi o partido que mais conseguiu incorporar lideranças negras em seu quadro e também o que mais fez para diminuir a desigualdade racial no país predominantemente de população negra. Mas é preciso avançar e apontar novos caminhos para engajar a militância a enfrentar os muitos desafios impostos desde que um governo declaradamente racista assumiu o poder no país”, explica Martvs Chagas, secretário nacional de Combate ao Racismo.

Chagas avalia ainda que a libertação de Lula “recoloca o debate racial” no patamar que jamais deveria ter saído. “Lula foi indiscutivelmente um grande incentivador de políticas de inclusão social e racial no país, criando uma série de projetos importantes como, por exemplo, o sistema de cotas, a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana na educação básica, o Estatuto da Igualdade Racial, entre outros”, ilustra.

Anterior à gestão petista no governo federal, a própria criação da Secretaria Nacional de Combate ao Racismo, em 1995, já demonstrava a importância dada pelo partido ao tema. Por isso, o Congresso também será o momento perfeito para celebrar a trajetória de conquistas até aqui.

“O Brasil vive um momento em que a discriminação virou política de governo e não permite que paremos de lutar”, conclui.

Da Redação da Agência PT de Notícias

Foto destaque: Letícia Kutzke/SINDSEP

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