Luna Zarattini

Eu comecei minha trajetória na militância do movimento estudantil na escola, depois me somei ao movimento estudantil na universidade, e de lá para cá, a gente fez diversas batalhas e lutas em relação às pautas de educação. Eu me formei na USP em Ciências Sociais e ali, a gente teve no movimento estudantil, um grande papel na adoção de cotas raciais e sociais na universidade, que permitiu que os estudantes mais pobres oriundos das periferias pudessem também acessar uma universidade pública e ela pudesse, de fato, ser pública.

Esse tipo de discussão e demanda, como tantas outras que o movimento estudantil trouxe, foram me formando politicamente, mas eu sempre tive muita referência no Partido dos Trabalhadores. Expor, entender a história do PT, um partido que vem de baixo, vem das lutas sociais de diversos setores da sociedade e que a história do PT, se confunde com a história do Brasil na resistência, na luta contra a desigualdade. Então, desde a minha graduação, eu era filiada ao PT.

Eu me filiei há 10 anos, por mais que eu seja jovem, minha filiação já é de algum tempo. Eu tive muito essa (questão de) consciência política, tanto pela minha filiação: o movimento estudantil, mas também porque eu tinha dentro da minha casa, aliás pelo meu avó, que lutou muito contra a ditadura militar, foi um combatente torturado, exilado político, fez parte da história do PT: o Ricardo Zarattini. É algo que eu orgulho muito de fazer parte de uma pessoa que me ensinou muita coisa.

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