Por Charles Gentil: Lawfare Nunca Mais!!!

Lawfare – Nunca Mais!!!

A admissibilidade do cancelamento do registro de partido político do Partido dos Trabalhadores, por Renato Brill de Goés, vice-procurador-geral eleitoral, lança, mais uma vez, mais uma lamentável e vergonhosa mácula de descrédito àqueles que deveriam usar o Direito para fazer Justiça, mas, deliberadamente, usam o Direito para a satisfação sádica na perseguição política – lawfare – daqueles que foram definidos, por ele(s) mesmo(s), como seus inimigos.

O mesmo uso perverso e tacanho do Direito foi, anteriormente, executado para o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff e o confinamento injusto de Lula, por 580 dias.

Agora, Renato Brill de Goés, no estilo camisa-parda em voga por estas plagas, debocha acintosamente do já debilitado Estado Democrático de Direito e em decisão estapafúrdia e irresponsável pretende sepultar, o que resta de democracia no Brasil e busca, de forma vil e covarde, extinguir o Partido dos Trabalhadores, que em 40 anos de luta contribuiu para promover e impulsionar o desenvolvimento econômico e que concatenado com o avanço social propiciou a verdadeira história de inclusão feita neste país.

A decisão de Renato Brill de Goés, não pode, por isso, prosperar e nem ser fundada em convicção sincera, sobretudo, quando, inclusive, não há evidências para sequer sustentar uma mal-ajambrada ilação, de que o Partido dos Trabalhadores teria, supostamente, recebido dinheiro do exterior para beneficiar-se enquanto instituição.

Tais aleivosias carecem, absolutamente, de justiça; maltratam a ciência do Direito por ausência de rigor técnico; violam as normas da arte de bem argumentar pela falta de lógica e, por fim, é um insulto frontal aos que, por amor à verdade, defendem a democracia.

A decisão de Renato Brill de Goés é um exercício medíocre de teatralização bolsonarista. Ele próprio não está convencido e, por isso mesmo, tem deplorável performance para persuadir.

Por mais que use um linguajar jurídico desnuda-se, ali, sua real e profunda intenção política: a de perseguir o Partido dos Trabalhadores.

Claro está que sua intenção será, em futuro próximo, gozar de favorecimento político como, por exemplo, Sérgio Moro, o então Juiz de Curitiba, que cometeu o crime de condenar Lula sem provas, única e exclusivamente, porque ambicionava entrar no mundo político, ainda que fosse necessário tentar destruir a reputação daquele que foi, inquestionavelmente, o maior Chefe de Estado, que o Brasil já teve.

Não destruiu a reputação de Lula, nem do PT, mas inviabilizou em, 2018, sua candidatura e, por isso, Sérgio Moro, recebeu pelo serviço prestado ao golpe o posto de Ministro da Justiça(quanta contradição!).

E é bem provável que, Renato Brill de Goés, também deseje tirar proveito desta relação promíscua que há, no Brasil desde 2016, entre Direito e Política.

No entanto, longe de instaurar a desesperança ou o ódio entre nós; estes desafios apenas nos servem para demonstrar que ninguém poderá, de fato, apagar o brilho do Partido dos Trabalhadores, porque existe o reconhecimento social da importância do PT para o Brasil, bem como o reconhecimento crescente na sociedade de que visam desesperadamente, por todos os meios, obstruir o PT de voltar a ser governo.

Tanto é assim, que os abaixo-assinados pela Liberdade de Lula tem adesão massiva e o povo saberá estar também ao lado do Partido que nunca o abandonou.

Por fim, tenho certeza que a decisão de Renato Brill de Goés não irá prosperar e entrará para a história como mais um lixo da lawfare; porque é isto que está decisão realmente é: um lixo, um detrito, um resíduo deplorável da sanha maliciosa, do pensamento abjeto da extrema-direita, escravocrata e patética que ainda, governa este Brasil querido.

Charles Gentil

Presidente do Diretório Zonal do PT Centro

Foto de destaque: Paulo Pinto

 

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