Concluída a fase de entrevistas, o IBGE pretende divulgar os primeiros resultados do Censo 22 no final de abril. Segundo o instituto, até 28 de fevereiro, último dia de coleta, foram recenseadas 189.261.144 pessoas. Esse total corresponde a 91% da prévia da população, conforme divulgado em 28 de dezembro. Agora, no site do IBGE, a informação sobre população brasileira aparece como “indisponível”.
“Com o Censo podemos definir políticas públicas mais focalizadas e, portanto, mais efetivas”, afirma a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. O IBGE é vinculado à pasta. “Ao conhecermos com clareza quantos somos em cada município, como cada um de nós vive, como são nossas famílias e nossas realidades, passamos, também, a pensarmos em aprimoramento de políticas em áreas como saúde, educação, benefícios sociais, infraestrutura urbana, logística e tecnológica”, acrescenta.
Operação com os Yanomami
Mas o instituto anunciou que fará ainda uma “operação final e pontual” na Terra Indígena Yanomami. Essa operação será iniciada na próxima segunda-feira (6). Conforme as condições climáticas nos estados de Roraima e Amazonas, vai durar de 20 a 30 dias.
Falta coletar dados de metade dos moradores do território, que segundo o IBGE vivem “em áreas de acesso especialmente complexo”. A articulação envolveu os ministros Simone Tebet, Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), José Múcio (Defesa) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).
Em alguns estados, como Santa Catarina, Piauí e Paraíba, foram recenseados mais de 96% dos moradores. Mesmo na fase de apuração, iniciada na última quarta-feira (1º), supervisores técnicos podem determinar retornos “pontuais” a campo. “Isto é, “determinados bairros em algumas cidades podem passar por ações específicas de recenseamento, para fins de conferência dos dados ou mesmo para determinar se domicílios originalmente encontrados vazios estão, de fato, desocupados”.
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