Desde 2016 o Brasil está sendo,sistematicamente, sabotado pela grande imprensa, por empresários, pelo judiciário, por segmentos do empreendedorismo religioso e por uma safra de políticos submissos aos interesses de investidores financeiros.
O que está em curso, portanto, é um complô -de longa data – contra as instituições democráticas e esta conspiração tem como meta: estruturar um regime autoritário, que vise assegurar lucros e dividendos.
No fundo, o problema do Brasil são os empresários e os empreendedores da fé, golpistas e manipuladores, que para viabilizar a médio e longo prazo o crescimento de suas fortunas, planejaram investir na implantação de um modelo excludente de muitos e rentável para um seleto grupo de bem-nascidos.
Neste Brasil, privatizado, não haverá espaço para pobres, nem para mão-de-obra inexperiente; rejeita-se também os improdutivos(aposentados) e os ociosos(desempregados).
Neste Brasil,neoliberal, que querem parir, a lógica é a da uberização da economia, ou dito de forma clara: o trabalhador sem seus direitos; portanto, forçado à informalidade e, por conseguinte, a um processo de empobrecimento permanente.
Daí que, o chamado precariado nada mais é do que, o trabalhador submetido a uma selvagem exploração, e sempre às voltas, com uma condição inevitável de miséria, a que chegará.
Mas, para fazer crer ao trabalhador, que tal condição é proveitosa deram, no entanto, o nome pomposo de empreendedorismo. E os chamados empresários de si mesmos, são aqueles que conseguem crescer com as múltiplas adversidades e mediante o aprendizado que assimilou aos fracassos anteriores.
Desta maneira, nota-se que os trabalhadores sem consciência política, não se identificam mais com as bandeiras de luta de sua classe, mas endossam a visão de mundo da classe que a oprime, o que sua vez, prolonga o estado de seu contínuo empobrecimento.
Neste Brasil, de austeridade fiscal irretocável, não se admite investimento para melhorias da condição de vida dos mais pobres, pois, tais recursos destinados à este fim denomina-se gastos. E os gastos, são proibidos.
Sendo assim, não aceitar contra o Brasil: a sabotagem, o complô, o conluio, a conspiração, o golpe, a manipulação e a exclusão social, tornou Lula e o PT, odiados pelos donos do dinheiro.
O Caso Lula é o caso atual mais emblemático do que pode acontecer, quando alguém sob a bandeira de um ideal político e humanista, busca promover alterações, e remover ou, ao menos, minimizar, os privilégios de uns em relação aos outros, e por decorrência da manutenção, até aqui, de um modelo econômico, por si só, altamente excludente e que em sua versão extremista, entende que o Brasil é, na verdade, uma empresa apta a gerar lucros a seus principais acionistas.
Foi contra tudo isto, que Lula e o PT se insurgiram. Contra o exclusivismo separatista de um seleto grupo.Em seu governo, ricos e pobres, foram beneficiados.Os bancos e os demais donos do dinheiro lucraram muito, enquanto o trabalhador melhorou muito suas condições de vida.
O Caso Lula é o caso da lawfare; o caso da perseguição política implacável e do ódio devotado, a quem não se conforma que, as coisas sejam como, de fato, são.
O Caso Lula é o caso das consciências perversas insones porque, mais cedo ou mais tarde, deverão prestar contas a si mesmas, no Tribunal da Razão;
O Caso Lula é o caso da indiferença superada porque diante de tanta parcialidade jurídica e arbitrariedades em nome da lei é exigido um posicionamento claro: ou se é pró-Lula ou se é anti-Lula; pró-PT ou anti-PT.
O Caso Lula é o caso desta injustiça: 580 dias de prisão por ousar incluir os pobres no orçamento.
O Caso Lula é o caso da sabotagem exarada pelo Judiciário; da manipulação dos órgãos da grande imprensa; do complô dos empresários; do conluio e golpe dado pelos políticos conservadores; da conspiração realizada pelo imperialismo estadunidense.
Não trata-se de mais uma teoria da conspiração; porque a conspiração – sejamos francos – foi executada na prática.
O Caso Lula é o caso desta injustiça. Até quando, será permitida pela sociedade, uma condenação sem provas?
A condenação apenas após o trânsito em julgado, o que houve?
A presunção de inocência foi abolida da Constituição? Mas, que Constituição? Ainda temos uma Constituição?
Com isso, se não há mais uma Constituição deve-se lutar para que haja.
E se já existe esta Constituição deve-se lutar para que não a perca.
O Caso Lula é o caso desta luta. De uma luta irreconciliável e indissociável.
Por isso, brada também por quem brada por Mais Democracia:
Lula Livre!!!!
Charles Gentil
Presidente do Diretório Zonal PT Centro
Foto: Ricardo Stuckert