Militância marca presença em lançamento do Conselho Lula Livre em São Paulo

Cadu Bazilevski

O Lançamento do Conselho Lula Livre nesta quinta (10/10) lotou o auditório do Diretório Municipal do PT de São Paulo no centro. O evento iniciou com a homenagem do Coletivo Flores da Resistência ao advogado Luiz Eduardo Greenhalgh (LEG).

Em seguida Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, falou sobre a importância da organização da militância pela liberdade do Lula: “Só vamos tirar ele da cadeia, se a gente ganhar a narrativa das nossas verdades e só iremos fazer isso se organizando, como estamos fazendo hoje”, disse ele.

Laércio Ribeiro, presidente eleito do Diretório Municipal, destacou que o lançamento do Conselho Lula Livre não é um ato e sim um evento de organização de trabalho que terá três grupos: organização, comunicação e mobilização. Ele ressaltou que a próxima tarefa é mobilizar para o ato Justiça para Lula que ocorrerá neste domingo (13), às 14h, na av. Paulista.

De acordo com o líder da bancada de Vereadores do PT, Alfredinho, é preciso recuperar a capacidade da militância convencer a população entrar na luta. “Grande parte da população já acredita que ele foi injustiçado”, afirma ele.

César Nunes, professor de Filosofia e História da Educação da Unicamp, falou que a bandeira dos Direitos Humanos precisa ser reapropriada pelo PT. “Dos 500 anos de estado, nós só ocupamos 13”, lembrou ele.   

Segundo Eleonora Menecucci é preciso sair da bolha da esquerda e falar com sentimento é fundamental para mudar a narrativa e convencer a população. “Eu não quero mais falar para nós mesmos. Eu quero falar também com quem não concorda comigo”, disse ela.

A Vereadora Juliana falou sobre a truculência que ela junto aos familiares da Preta e Sidnei Ferreira sofreram nesta quinta-feira (10/10) da Polícia.  E destacou: “Temos que fazer a disputa da narrativa nacional, estadual e municipal. Não vamos aceitar esse estado que eles querem nos impor”, apontou a vereadora.

Antes de iniciar sua fala, Luiz Eduardo Greenhalgh pediu permissão para entregar as flores que recebeu em homenagem para a vereadora Juliana Cardoso (PT) em solidariedade ao acontecimento.

LEG começou ressaltando sua indignação: “Cada vez que eu entro (na cadeia para ver o Lula) eu fico emocionado, cada vez que eu saiu, eu fico revoltado. Como pode a pessoa que fez o que Lula fez está encarcerada como um refém político?”, questiona ele.

De acordo com Greenhalgh, o The Intercept foi a melhor defesa política no caso do Lula. Para ele todo militante do PT tem que ter aqueles diálogos revelados na ponta da língua.

José Genoíno apontou a necessidade de transformar toda revolta em ação política consciente e frisou que algumas coisas bem simbólicas mostram a força da militância petista e a solidariedade é uma delas.

O evento teve a abertura do presidente do Diretório Municipal, Paulo Fiorilo, que destacou que a participação do Conselho é ampliada aos demais partidos de esquerda e diversos movimentos e entidades. A coordenação da mesa foi da secretária municipal de Mulheres do PT-SP Elisabete Silvério e da Tamires Sampaio do Instituto Lula.

Veja a Transmissão ao Vivo

https://www.facebook.com/ptsaopaulo/videos/841941922869092/

Texto: Diane Costa da Comunicação do PT São Paulo

Fotos: Cadu Bazilevski

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